domingo, 15 de fevereiro de 2009

Fatos sobre a globalização


fonte:eagora.org.br

Fatos sobre a globalização
Claudio Shikida, 07/06/05
A crítica à globalização é comum na mídia, embora não de forma absoluta. Contudo, há quem tenha uma visão mais pessimista disto. Por exemplo, para L. F. Verissimo, (http://www.e-agora.org.br/?URL=http%3A%2F%2Fwww2.uol.com.br%2Foviajante%2Fpapover.htm), a aceitação da globalização seria uma unanimidade na imprensa: “Nós temos uma boa imprensa em termos técnicos, mas que nos últimos tempos tem sido um pouco dominada por isso que chamam de pensamento único, quer dizer, liberalismo, globalização… e não há muita contestação a isso. A nossa grande imprensa está comprometida com este modelo, acredita nele e tudo mais, e isso impõe, de certa maneira, esse pensamento único”. Não é a primeira vez que o famoso cronista demonstra sua insatisfação com a globalização (ou pelo menos com o que ele pensa serem as consequências da globalização).
Entretanto, é impossível comparar o que existe no mundo real com algum modelo abstrato - não faria sentido, inclusive - mas podemos passar dos discursos aos fatos: a globalização, tal como existe, está relacionada com piores resultados sociais no mundo? A edição de 2005 do índice de globalização da A. T. Kearney/Foreign Policy mostra alguns fatos interessantes. A amostra é composta de 62 países e, em resumo, países menos globalizados também são (i) os mais sujeitos a ataques terroristas; (ii) os que apresentam menores níveis de gastos públicos em educação; (iii) os mais corruptos e (iv) os que possuem menores graus de liberdade política. Ou seja, nenhuma destas evidências corrobora o pessimismo de boa parte de nossos “formadores” de opinião. Obviamente, isto não quer dizer que o baixo grau de globalização causou estes péssimos resultados. Mas também não quer dizer o contrário. Edições anteriores do índice, inclusive, mostravam mais resultados interessantes.
Detalhando um pouco mais, o índice mede a globalização em quatro dimensões: pessoal, econômica, tecnológica e política (todas com sub-dimensões). Por curiosidade, observemos dois países importantes para o brasileiro médio: Brasil (57º no ranking) e Argentina (47º). Ambos caíram em relação ao ranking de globalização de 2004. O Brasil perdeu quatro posições e a Argentina, treze. Isto ocorre por dois efeitos: ambos os países podem estar se globalizando menos nos componentes do índice e, ao mesmo tempo, outros países podem aumentar seu grau de globalização. Assim, durante o último ano do governo Lula, ficamos - juntamente com a Argentina - mais “desglobalizados”. Olhando apenas a globalização econômica (a que mais se critica), temos uma proximidade maior entre os países: Brasil (57º) e Argentina (58º).
Outra globalização é possível? Claro que sim. A tentativa soviética de semi-globalização do pós-guerra não funcionou e o que aprendemos é que a globalização deve ser acompanhada de instituições que promovam o máximo de desenvolvimento sócio-econômico para todos, dentro dos limites da realidade. Diria Hayek, um famoso economista, que estas instituições deveriam promover a maior liberdade possível entre os indivíduos. O que? Você nunca leu sobre Hayek na imprensa? Então talvez exista mesmo “um” pensamento único na imprensa, mas certamente não é o que perturba o cronista.
Claudio D. Shikida é economista, professor das Faculdades IBMEC e economista da gerência de economia da FIEMG.
http://www.e-agora.org.br/?URL=http%3A%2F%2Feconomiaeverywhere.blogspot.com%2F

A globalização

Domingo, 15 de Fevereiro de 2009

Bem, o que tenho a dizer sobr a globalização? É um assunto falado, discutido em todas as salas de aulas de todos os níveis e nas mídias de todo o mundo e até em nossos meios sociais, onde encontramos amigos, parentes, e vizinhos.Globalização, o que será na verdade? Globalização lembra o que? Um globo, ou seja, uma bola, e se girarmos a bola, ela volta sempre ao mesmo ponto. Assim é a tal globalização, o que acontece aqui rapidamente é sentido do outro lado do mundo, quase ao mesmo tempo. O que acontece é que com essa tal globalização realmente aproximou culturas, fez aumentar o número de pessoas conectadas no mundo, aumentou a fortuna de muitos, mas ao mesmo tempo, causou a pobreza de muitos também.Agora, saber o que ocorre lá na Arábia, ou na China, ou nos EUA, na Inglaterra ou Suíça é mais rápido e a forma como o que acontece lá nos influencia as vezes é assustador.Encontrei na internet vários artigos falando sobre esse assunto e selecionei um para por aqui, não porque achei o melhor, mas simplesmente porque não dá para colocar todos e deixo o endereço para que você possa encontrar mais sobre o assunto e então formar sua opinião a respeito. Não podemos nos esquecer que com essa tal globalização, veio a tal sociedade do conhecimento, ou seja, precisamos estar informados de tudo, precisamos estar "antenados", mas precisamos principalmente, saber selecionar as informações que nos são pertinentes, que farão diferença em nossas vidas, em nossos relacionamentos, sejam eles sentimentais, profissionais ou educacionais. Agora somos cidadãos do mundo.Sexta-feira, Janeiro 25, 2008Sobre a GlobalizaçãoAs várias sociedades e culturas existentes no nosso planeta estão, nos dias de hoje, em constante contacto. Um singelo clique no computador, telemóvel ou no comando da televisão possibilita a um simples utilizador desses aparelhos ficar a conhecer lugares e notícias de culturas muitos distantes do seu. Este fenómeno é parte de um outro com maior escala: a Globalização.No processo de Globalização não é fácil determinar uma data real para a sua origem. As sociedades estão em processo de globalização já há muito tempo, o início da criação e formação de sociedades originou os primeiros passos deste processo. Mas a historia indica que outro grande fenómeno deu um avanço à Globalização: As expansões marítimas ocorridas entre o séc. XVI e o séc. XVIII. Nesta época, o comércio, a politica e a religião ganharam uma marcante presença a nível global. Aumentou o tráfego de mercadorias entre continentes (muito contribuiu o comércio entre Portugal e a Ásia), com o surgimento de colónias expandiram-se as barreiras geográficas dos países, estes impuseram nesses novos “mundos” os seus sistemas políticos. A par deste fenómeno esteve a expansão da religião sobretudo o Catolicismo. Deste modo, a expansão marítima possibilitou a abertura dos mercados e das movimentações de pessoas à escala global.Mas para muitos historiadores e pensadores, o tempo histórico que marcou definitivamente o processo da Globalização, tal como o conhecemos actualmente, situa-se entre os fins do séc. XX e princípios do séc. XXI. O fim da Guerra Fria e consequente queda do Império Soviético e a revolução tecnológica contribuíram para um alargamento das vias de comunicação que serviram como meios de escoamento de capitais e mercadorias, este facto foi originado pela necessidade de alargar alguns mercados (a abertura dos mercados deu origem ao Liberalismo, característica da Globalização) já em saturação devido às crises politicas.Com o fim da Segunda Guerra Mundial, surgiu a forte necessidade não só de prevenir que tal situação se verificasse (criação das Nações Unidas e dos primeiros passos da União Europeia), mas também de ajudar os países afectados pela guerra, através de fundos internacionais.A Globalização foi, então, definida como um processo de trocas de mercadorias, capitais, ideais e troca de culturas à escala global. Este fenómeno tem como aspectos principais a expansão de organizações empresariais para fora das suas regiões geopolíticas, a uniformização de mercados, a revolução tecnológica que transmite a ideia de Aldeia Global e a aculturação de diversas culturas face a uma dominante: cultura de massas. Uma das definições mais simples de Globalização descreve este processo como sendo um conjunto de relações, sobretudo económicas, entre países apoiados numa vasta rede de comunicações (uma das faces mais visíveis deste fenómeno está presente na Internet). Aliás, o grande impulsionador desse conceito, tal como o conhecemos actualmente, são os vários meios de comunicação, deste grupo fazem parte a televisão, rádios, telecomunicações móveis, cinema e a Internet. Para muitos defensores da Globalização, estes meios possibilitam uma maior facilidade de comunicação entre povos e respectivas culturas, na medida em que existe um fluxo, nos dois sentidos, de pensamentos, ideias e obras existentes nas diversas sociedades, por mais distantes que elas sejam, na verdade a grande defesa deste processo é a capacidade que este tem em quebrar barreiras ideológicas.Outro ponto forte na minha defesa a favor da Globalização está defendido no impacto na qualidade de vida das pessoas. Segundo os defensores da Globalização a corrida pela tecnologia possibilitou dois factores: A comercialização de produtos a baixos preços, como os medicamentos e produtos de bem essencial, e o surgimento de equipamentos que possibilitaram um maior conforto das sociedades. A abertura de mercados aliada a novas tecnologias de fabrico, proporcionaram a redução dos preços e o surgimento de novas marcas a nível global que fizeram uso dos meios de comércio, desde modo, é fácil encontrar, no nosso mercado, produtos oriundo de diversos países.Os críticos da Globalização defendem, apesar de eu não concordar com o argumento, que este processo veio colocar uma forte crise nos mercados internos mais fragilizados, segundo aqueles, o liberalismo imposto pelos sistemas económicos mais fortes colocou as economias dos países, com sistemas mais fracos, em posição de dominados. Criticam os abusos das multinacionais que utilizam a barata mão-de-obra e utilizam os recursos naturais e económicos desses países sem deixar capitais que possam ser investidos. Mas refuto esse argumento pois é facilmente posto de lado pelos defensores da Globalização. Segundo estes os respectivos governos têm a obrigação e o dever de criar condições internas para que as empresas, neles presente, possam crescer e fortalecer o mercado dos respectivos países fazendo assim, na minha opinião, concorrência às grandes marcas, situação que pode ser observada na China e na Índia, países com grande desenvolvimento económico.No que diz respeito ao surgimento e uso de equipamentos que têm grande impacto nas nossas vidas, a Globalização fomentou a utilização desses equipamentos. Hoje em dia, nas nossas casas, temos todo o tipo de aparelhos que facilitam o nosso quotidiano, aparelhos que ajudam a organizar a nossa agenda, por exemplo os nossos computadores pessoais, ou a reduzir o tempo das tarefas diárias como por exemplo as máquinas de lavar roupa. Os argumentos a favor, deste processo, que defendo e no qual todos nós vivemos, vão mais longe, eles defendem que o aparecimento e comercialização de equipamentos topo de gama possibilitou melhorias significativas nos hospitais e nas escolas, defendem que a presença daqueles meios conduziu a um bem estar da sociedade (contribuindo para o aumento do tempo de vida dos seus cidadãos) e originou o surgimento de áreas de ensino com formação mais técnica e especializada. Neste capítulo, verificaram-se, no início do processo, fortes argumentações na oposição a esse processo mundial. Em muitos críticos assistia-se à denúncia de graves violações ao ambiente, provocadas pelas grandes fábricas, segundo esses críticos essas fábricas, sobretudo na industria automóvel, desrespeitavam continuamente os ecossistemas com emissões de gazes poluentes e com descargas ilegais em rios e oceanos. Mas, o tempo e o longo caminho percorrido até aos dias presentes, fizeram com que essas criticas baixassem de tom, actualmente a maior parte da industrias apostam por tecnologias limpas e por energias renováveis, aliás, este é um novo argumento na defesa e uma nova característica da Globalização: A investigação e investimento em componentes e equipamentos não poluentes. A face visível desta preocupação está presente nos automóveis, com o surgimento dos primeiros Híbridos (veículos movidos a combustíveis não fosseis). Deste modo os defensores da Globalização mostram que existe, actualmente, uma maior consciência ambiental abrangente em muitos países. Contudo verifica-se uma reacção critica que muitos concordam, actualmente os maiores países produtores apresentam altos níveis de poluição, mostrando assim que ainda há um longo caminho percorrer.Mas, a Globalização, aliada ao ideal de Aldeia Global, deve ser visto como um processo novo, em que as suas fronteiras ainda estão longe de serem definidas e desse modo sem correr o risco de estabelecer limites, como muitos teóricos o fizeram ao defenderem que este fenómeno global “é o triunfo dos mercados sobre os governos”. Anteriormente defendi que a Globalização comporta muitos aspectos. Desse modo a afirmação induz em erro, pois minimiza um fenómeno complexo e multidisciplinar a uma só característica: a Economia Global. Contudo é correcto afirmar que estamos perante um fenómeno que tem factores dominantes e que tem como base a cultura dos E.U.A, factores como a língua (o Inglês passou a ser reconhecido como língua franca), as marcas (a ideia de McDonalização) ou como o entretenimento (Industria do cinema, da televisão e a musica). Mas esta existência de uma cultura dominante no mundo tem provocado, nas últimas décadas, violentas contestações como é o caso do fundamentalismo islâmico com o surgimento, à escala global, do terrorismo.Assim, a Globalização, na minha perspectiva, deveria ser entendida como um processo de ligação entre povos e respectivas culturas muito distantes e diferentes, um processo sem que haja uma posição dominante, de modo a evitar conflitos e destruição de culturas, deve ser visto como um processo de união dos povos protegendo as sociedades em prol de um bem estar global apoiado nas inovações tecnológicas que resultam dessa mesma união. Evitar cair em preconceitos e evitar o Etnocentrismo, são os passos a dar rumo a uma Globalização pacífica.A Globalização é então uma “intensificação das relações sociais a nível mundial (…) de tal modo que acontecimentos locais são influenciados por acontecimentos ocorrendo a uma distância de muitos quilómetros” (Anthony Giddens). Assim se percebe que a Globalização não pode ser travada, pois isso seria travar também a evolução das sociedades e as relações que estas estabelecem entre si.Publicada por Tiagofurtado em 17:08 Etiquetas: , fonte:http://coisasadizer.blogspot.com/2008/01/sobre-globalizao.html
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Bem, o que tenho a dizer sobr a globalização? É um assunto falado, discutido em todas as salas de aulas de todos os níveis e nas mídias de todo o mundo e até em nossos meios sociais, onde encontramos amigos, parentes, e vizinhos.
Globalização, o que será na verdade? Globalização lembra o que? Um globo, ou seja, uma bola, e se girarmos a bola, ela volta sempre ao mesmo ponto. Assim é a tal globalização, o que acontece aqui rapidamente é sentido do outro lado do mundo, quase ao mesmo tempo. O que acontece é que com essa tal globalização realmente aproximou culturas, fez aumentar o número de pessoas conectadas no mundo, aumentou a fortuna de muitos, mas ao mesmo tempo, causou a pobreza de muitos também.
Agora, saber o que ocorre lá na Arábia, ou na China, ou nos EUA, na Inglaterra ou Suíça é mais rápido e a forma como o que acontece lá nos influencia as vezes é assustador.
Encontrei na internet vários artigos falando sobre esse assunto e selecionei um para por aqui, não porque achei o melhor, mas simplesmente porque não dá para colocar todos e deixo o endereço para que você possa encontrar mais sobre o assunto e então formar sua opinião a respeito. Não podemos nos esquecer que com essa tal globalização, veio a tal sociedade do conhecimento, ou seja, precisamos estar informados de tudo, precisamos estar "antenados", mas precisamos principalmente, saber selecionar as informações que nos são pertinentes, que farão diferença em nossas vidas, em nossos relacionamentos, sejam eles sentimentais, profissionais ou educacionais. Agora somos cidadãos do mundo.
Sexta-feira, Janeiro 25, 2008

Sobre a Globalização
As várias sociedades e culturas existentes no nosso planeta estão, nos dias de hoje, em constante contacto. Um singelo clique no computador, telemóvel ou no comando da televisão possibilita a um simples utilizador desses aparelhos ficar a conhecer lugares e notícias de culturas muitos distantes do seu. Este fenómeno é parte de um outro com maior escala: a Globalização.No processo de Globalização não é fácil determinar uma data real para a sua origem. As sociedades estão em processo de globalização já há muito tempo, o início da criação e formação de sociedades originou os primeiros passos deste processo. Mas a historia indica que outro grande fenómeno deu um avanço à Globalização: As expansões marítimas ocorridas entre o séc. XVI e o séc. XVIII. Nesta época, o comércio, a politica e a religião ganharam uma marcante presença a nível global. Aumentou o tráfego de mercadorias entre continentes (muito contribuiu o comércio entre Portugal e a Ásia), com o surgimento de colónias expandiram-se as barreiras geográficas dos países, estes impuseram nesses novos “mundos” os seus sistemas políticos. A par deste fenómeno esteve a expansão da religião sobretudo o Catolicismo. Deste modo, a expansão marítima possibilitou a abertura dos mercados e das movimentações de pessoas à escala global.Mas para muitos historiadores e pensadores, o tempo histórico que marcou definitivamente o processo da Globalização, tal como o conhecemos actualmente, situa-se entre os fins do séc. XX e princípios do séc. XXI. O fim da Guerra Fria e consequente queda do Império Soviético e a revolução tecnológica contribuíram para um alargamento das vias de comunicação que serviram como meios de escoamento de capitais e mercadorias, este facto foi originado pela necessidade de alargar alguns mercados (a abertura dos mercados deu origem ao Liberalismo, característica da Globalização) já em saturação devido às crises politicas.Com o fim da Segunda Guerra Mundial, surgiu a forte necessidade não só de prevenir que tal situação se verificasse (criação das Nações Unidas e dos primeiros passos da União Europeia), mas também de ajudar os países afectados pela guerra, através de fundos internacionais.A Globalização foi, então, definida como um processo de trocas de mercadorias, capitais, ideais e troca de culturas à escala global. Este fenómeno tem como aspectos principais a expansão de organizações empresariais para fora das suas regiões geopolíticas, a uniformização de mercados, a revolução tecnológica que transmite a ideia de Aldeia Global e a aculturação de diversas culturas face a uma dominante: cultura de massas. Uma das definições mais simples de Globalização descreve este processo como sendo um conjunto de relações, sobretudo económicas, entre países apoiados numa vasta rede de comunicações (uma das faces mais visíveis deste fenómeno está presente na Internet). Aliás, o grande impulsionador desse conceito, tal como o conhecemos actualmente, são os vários meios de comunicação, deste grupo fazem parte a televisão, rádios, telecomunicações móveis, cinema e a Internet. Para muitos defensores da Globalização, estes meios possibilitam uma maior facilidade de comunicação entre povos e respectivas culturas, na medida em que existe um fluxo, nos dois sentidos, de pensamentos, ideias e obras existentes nas diversas sociedades, por mais distantes que elas sejam, na verdade a grande defesa deste processo é a capacidade que este tem em quebrar barreiras ideológicas.Outro ponto forte na minha defesa a favor da Globalização está defendido no impacto na qualidade de vida das pessoas. Segundo os defensores da Globalização a corrida pela tecnologia possibilitou dois factores: A comercialização de produtos a baixos preços, como os medicamentos e produtos de bem essencial, e o surgimento de equipamentos que possibilitaram um maior conforto das sociedades. A abertura de mercados aliada a novas tecnologias de fabrico, proporcionaram a redução dos preços e o surgimento de novas marcas a nível global que fizeram uso dos meios de comércio, desde modo, é fácil encontrar, no nosso mercado, produtos oriundo de diversos países.Os críticos da Globalização defendem, apesar de eu não concordar com o argumento, que este processo veio colocar uma forte crise nos mercados internos mais fragilizados, segundo aqueles, o liberalismo imposto pelos sistemas económicos mais fortes colocou as economias dos países, com sistemas mais fracos, em posição de dominados. Criticam os abusos das multinacionais que utilizam a barata mão-de-obra e utilizam os recursos naturais e económicos desses países sem deixar capitais que possam ser investidos. Mas refuto esse argumento pois é facilmente posto de lado pelos defensores da Globalização. Segundo estes os respectivos governos têm a obrigação e o dever de criar condições internas para que as empresas, neles presente, possam crescer e fortalecer o mercado dos respectivos países fazendo assim, na minha opinião, concorrência às grandes marcas, situação que pode ser observada na China e na Índia, países com grande desenvolvimento económico.No que diz respeito ao surgimento e uso de equipamentos que têm grande impacto nas nossas vidas, a Globalização fomentou a utilização desses equipamentos. Hoje em dia, nas nossas casas, temos todo o tipo de aparelhos que facilitam o nosso quotidiano, aparelhos que ajudam a organizar a nossa agenda, por exemplo os nossos computadores pessoais, ou a reduzir o tempo das tarefas diárias como por exemplo as máquinas de lavar roupa. Os argumentos a favor, deste processo, que defendo e no qual todos nós vivemos, vão mais longe, eles defendem que o aparecimento e comercialização de equipamentos topo de gama possibilitou melhorias significativas nos hospitais e nas escolas, defendem que a presença daqueles meios conduziu a um bem estar da sociedade (contribuindo para o aumento do tempo de vida dos seus cidadãos) e originou o surgimento de áreas de ensino com formação mais técnica e especializada. Neste capítulo, verificaram-se, no início do processo, fortes argumentações na oposição a esse processo mundial. Em muitos críticos assistia-se à denúncia de graves violações ao ambiente, provocadas pelas grandes fábricas, segundo esses críticos essas fábricas, sobretudo na industria automóvel, desrespeitavam continuamente os ecossistemas com emissões de gazes poluentes e com descargas ilegais em rios e oceanos. Mas, o tempo e o longo caminho percorrido até aos dias presentes, fizeram com que essas criticas baixassem de tom, actualmente a maior parte da industrias apostam por tecnologias limpas e por energias renováveis, aliás, este é um novo argumento na defesa e uma nova característica da Globalização: A investigação e investimento em componentes e equipamentos não poluentes. A face visível desta preocupação está presente nos automóveis, com o surgimento dos primeiros Híbridos (veículos movidos a combustíveis não fosseis). Deste modo os defensores da Globalização mostram que existe, actualmente, uma maior consciência ambiental abrangente em muitos países. Contudo verifica-se uma reacção critica que muitos concordam, actualmente os maiores países produtores apresentam altos níveis de poluição, mostrando assim que ainda há um longo caminho percorrer.Mas, a Globalização, aliada ao ideal de Aldeia Global, deve ser visto como um processo novo, em que as suas fronteiras ainda estão longe de serem definidas e desse modo sem correr o risco de estabelecer limites, como muitos teóricos o fizeram ao defenderem que este fenómeno global “é o triunfo dos mercados sobre os governos”. Anteriormente defendi que a Globalização comporta muitos aspectos. Desse modo a afirmação induz em erro, pois minimiza um fenómeno complexo e multidisciplinar a uma só característica: a Economia Global. Contudo é correcto afirmar que estamos perante um fenómeno que tem factores dominantes e que tem como base a cultura dos E.U.A, factores como a língua (o Inglês passou a ser reconhecido como língua franca), as marcas (a ideia de McDonalização) ou como o entretenimento (Industria do cinema, da televisão e a musica). Mas esta existência de uma cultura dominante no mundo tem provocado, nas últimas décadas, violentas contestações como é o caso do fundamentalismo islâmico com o surgimento, à escala global, do terrorismo.Assim, a Globalização, na minha perspectiva, deveria ser entendida como um processo de ligação entre povos e respectivas culturas muito distantes e diferentes, um processo sem que haja uma posição dominante, de modo a evitar conflitos e destruição de culturas, deve ser visto como um processo de união dos povos protegendo as sociedades em prol de um bem estar global apoiado nas inovações tecnológicas que resultam dessa mesma união. Evitar cair em preconceitos e evitar o Etnocentrismo, são os passos a dar rumo a uma Globalização pacífica.A Globalização é então uma “intensificação das relações sociais a nível mundial (…) de tal modo que acontecimentos locais são influenciados por acontecimentos ocorrendo a uma distância de muitos quilómetros” (Anthony Giddens). Assim se percebe que a Globalização não pode ser travada, pois isso seria travar também a evolução das sociedades e as relações que estas estabelecem entre si.
Publicada por Tiagofurtado em 17:08
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