sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Capoterapia: a ginga dos mais vividos

Uma nova terapia, inspirada na gestualidade da capoeira, traz para a
terceira idade benefícios físicos, sociais e emocionais. 

É a mais nova oficina oferecida gratuitamente no COLÉGIO ESTADUAL BRIGADEIRO SCHORCHT, pelo PROGRAMA ESCOLA ABERTA, do qual sou a atual coordenadora social. Este colégio está localizado  à RUA DOS PRAZERES, 71 . no bairro TAQUARA em JACAREPAGUÁ- RIO DE JANEIRO - BRASIL. 
VENHA NOS VISITAR!


CONTATOS: TEL. 2333-6565/6566 - E-MAIL: escola.abertacebs@gmail.com; BLOG: escolaabertacebs.blogspot.com


Leia abaixo as explicações do MESTRE GILVAN, o criador dessa nova modalidade de atividade física que também é uma terapia, a medida em que consegue através dos encontros, um bem-estar físico, emocional e psíquico, pois as pessoas(principalmente da melhor idade, MAS ESTÁ ABERTA PARA TODAS AS IDADES)se encontram, conversam, saem do sedentarismo, do isolamento que muitas vezes os idosos ficam. Conforme vamos envelhecendo, criamos mais experiencias de vida, mas nossos amigos, parentes vão partindo, ou cada um segue a sua vida e de repente,  nos vemos sozinhos, pois nossos filhos já cresceram, sairam de casa, os netos, nem sempre conseguem estar perto... 
Esta terapia em forma de capoeira, tem essa finalidade, a de agregar bem estar físico, com exercícios físicos, alongamentos e os encontros, as trocas de experiencias, as conversas, a diversão...

A CAPOTERAPIA: A GINGA DOS MAIS VIVIDOS.


Há 12 anos, o capoeirista brasiliense Mestre Gilvan constatou que havia uma escassez de políticas públicas e de atividades específicas para a terceira idade. Nascia no Distrito Federal a capoterapia - capoeira adaptada para a terceira-idade - como modalidade lúdica, capaz de atrair pessoas e tirá-las do sedentarismo. "O trabalho com a capoterapia iniciado por mestreGilvan em nossa unidade de saúde, aliado a outras atividades que oferecemos, como o tai chi chuan, a dança, as sessões de alongamento e a ´terapia do abraço´ têm atraído muitos idosos para atividades que são fundamentais para o seu bem-estar físico e psíquico", explica o coordenador de terapias corporais do Centro de Saúde 7 de Ceilândia, DF, Dr. Geovane Gomes da Silva.

Uma das diferenças da capoeira tradicional para esse novo método está no ritmo e na intensidade. Assim como na capoeira, na capoterapia há a ginga, movimento tradicional da capoeira, e os alunos tem pequenas noções da esquiva, que é o ato de se desviar de um golpe. Mas evidentemente não há saltos, nem golpes mais contundentes, que podem expor os idosos a acidentes e lesões.

A capoterapia pode ser feita, inclusive, por cegos, pessoas com déficit mental ou com seqüela motora (cadeirantes). Apenas pessoas com doença cardíaca grave devem evitar, pois nestes casos qualquer esforço físico mais intenso é uma ameaça a sua saúde. Como a maioria dos grupos de capoeira funciona em centros de saúde, os próprios médicos alertam aos pacientes sobre a viabilidade ou não de fazer a capoterapia. E, o que é mais importante, na capoterapia há o respeito ao ritmo de cada um e ninguém é obrigado a fazer senão aquilo que lhe dá vontade e prazer.  

"Conheci a capoterapia através do Centro de Saúde, nas atividades para os idosos hipertensos. Minha família concorda com qualquer atividade que eu faça e que me ajude na melhoria de minha saúde. Sempre fiz exercícios físicos, só que com menos freqüência, depois me integrei ao grupo e tive vários benefícios, pois é muito bom estar em contato com outras pessoas. Minha vida era boa, só que como estava um pouco parada, o corpo estava travado. Quando a capoterapia apareceu, contribuiu ainda mais no meu desempenho físico. Espero que este programa voltado para os idosos não pare, e dure pôr muito tempo.", comenta Maria Ferreira de Sousa, 59 anos, que tem seis filhos, 12 netos e um bisneto.

As vantagens para o público da terceira idade são inúmeras. Quanto aos benefícios físicos ela diminui a dependência química de remédios para hipertensão, diabetes, colesterol. Provoca, ainda, a recuperação do vigor, amplia a força muscular, ocasiona a amplitude dos membros inferiores e superiores, tonicidade muscular. Entre os benefícios sociais da capoterapia estão a integração grupal e a ampliação do círculo de amizades. A "ginga dos mais vividos", como é chamada a terapia, também é um auxiliar importante no combate à depressão e à solidão, despertando em seus praticantes a recuperação da auto-estima e do prazer de viver.

`Conheci a capoterapia através da auto-massagem. Meus filhos acharam bom, pois minha vida era triste, eu me sentia doente, sempre de baixo astral. Não me divertia, não tinha vontade de sair, na verdade não tinha mais vontade de viver e graças a ela, nós temos uma vida melhor, fazemos sempre novas amizades e nos divertimos muito. Hoje, sou mais alegre, passeio bastante, trabalho e me considero feliz", relata Antonia Lizarda, 66 anos.

Na prática, as aulas de capoterapia se iniciam com uma sessão de aquecimento e alongamento, pra preparar a musculatura. Em seguida vêm as cantigas de roda, quando o grupo canta clássicos da música infantil, como "ciranda ciradinha" e da música popular como "acorda Maria bonita, levanta vem fazer o café". As atividades reproduzem rotinas domésticas, como lavar, passar ferro, estender a roupa no varal.

O ideal é que a capoterapia seja praticada de duas a três vezes por semana. Como isso a Associação Brasileira de Capoterapia ainda não dispõe de multiplicadores em número suficiente para atender todas as demandas que surgem, a entidade está oferecendo cursos de capacitação, para formar novos agentes do programa. Além disso, os idosos são estimulados a fazer em casa, sozinhos, os exercícios para os quais são orientados nas vivências de capoterapia.

Dentro da capoterapia ainda acontecem algumas terapias como a "Campanha do Abraço", onde se busca resgatar o senso de cordialidade e a descontração, estimulando as pessoas a trocarem o "calor humano", em gestos afetivos, como instrumento de valorização do outro. Durante a "Terapia do abraço" ocorre a campanha "Você já abraçou seu filho, hoje?


(*) O autor é jornalista, autor do livro "A ginga dos mais vividos" e mestre em Educação.

Saiba mais: Para conhecer melhor a capoterapia ou para receber em casa um exemplar do livro "A ginga dos mais vividos", entre em contato com o autor:             (61) 9190 4256       emano.lima@yahoo.com.br


POR CÍCERA MARIA

domingo, 8 de janeiro de 2012

I'm so tired, weary, sleepy

I'm feeling discouraged, do not know exactly what makes me feel that way. Right now for example, I should be doing my paper. While I know that I like to study and I even I exercise this activity as a source of funding, researching, typing and formatting a scientific work, I have felt discouraged. I look at my screen and nothing I can do but stand by strolling entertainment sites such as novels, research that has nothing to do with the purpose of my work.
It's weird ... I'm doing a damn force not to stop writing and go to sleep now, for example. What do I have? Laziness really?
Yes, I take some medications, are continuous use as anti-hypertensives and diuretics will be what are they? I felt like this for some time, I usually resist and work, and go out to socialize ... does not leave time only for fun, just to buy something they really need, sometimes snack or lunch out, but strictly for something I need to do, like buying a sandal, I have no more to go, really. It is literally that, I have no shoes, are expensive and only buy when it is very necessary and of course, have money left over for that. If you have not bought yet is because there's nothing left but will have a moment I'll have to do it, because I can not go to work in flip-flops. It's very cute to see the ads, but in real life ...
Much work, so I have no money and you want to buy a simple sandal for work!
I must clarify that I am not employed, self-employment, I teach private tutoring, but I only appear pupils at the end of the first two months ... Last year only appeared near the third quarter! Assistance in another school, but won an allowance and would not give to live if I had to pay rent.
It's personal, I'm an educator, I am finishing a post graduate degree in educational psychology and have no money to go there. Buy clothes? No, only when absolutely necessary, because the accounts should I pay consume everything. What accounts? PHONE, CELLULAR, INTERNET, COLLEGE ...
Fatigue and discouragement ... I've talked a lot, I'm going to get some sleep, rest and maybe I'll come back excited to finish my task? Maybe after I actually able to complete this graduate I can get better placement in a company, a school and earn enough to pay bills, buy what I need in food, clothing and footwear and not so only when there is no nothing to wear, wear or eat ... In fact, I need a balanced diet with fruits and vegetables as part of the menu, but how? These things are expensive and ...
Let it go. See you soon! Hey, if you can help me? Who knows me indicating to some placement within my area of ​​expertise, or at least a psychological treatment, who knows I need it?

cicera maria
Educator / Educational Psychology

Estou tão cansada e sonolenta







Estou me sentindo desanimada, não sei exatamente o que me faz sentir assim. Neste momento por exemplo, eu deveria estar fazendo minha monografia. Embora eu saiba disso, eu gosto de estudar e essa atividade eu até exerço como uma das fontes de renda, pesquisando, digitando e formatando um trabalho científico, tenho me sentido desanimada. Olho para a tela do computador e nada consigo fazer a não ser ficar passeando por sites de entretenimentos como novelas, pesquisas que nada tem a ver com a finalidade do meu trabalho.
É estranho... Eu estou fazendo uma força danada para não parar de escrever e ir dormir agora, por exemplo. O que será que tenho? Preguiça mesmo?
Sim, eu tomo alguns medicamentos, são de uso contínuos, como anti-hipertensivos e diuréticos, será que são eles? Tenho me sentido assim há algum tempo, normalmente eu resisto e trabalho, e saio para o convívio social... faz tempo que não saio somente para me divertir, apenas para comprar algo que realmente necessito, as vezes lanchando ou almoçando fora, mas estritamente por algo que preciso fazer, como comprar uma sandália; eu não tenho mais nenhuma de sair, sério. É literalmente isso, eu não tenho calcados, são caros e só compro quando é muito necessário e quando claro, tenho dinheiro sobrando para isso. Se não comprei ainda é porque não sobrou nada, mas vai ter um momento que vou ter que fazê-lo, pois não posso ir trabalhar com sandálias havaianas. É muito bonitinho ver nas propagandas, mas na vida real...  
Trabalho tanto, tanto e não tenho dinheiro se quer para comprar uma simples sandália para trabalhar! 
Tenho que esclarecer que não sou empregada, trabalho por conta própria, dou aulas particulares de reforço escolar, mas só me aparecem alunos no fim do primeiro bimestre... ano passado só apareceram quase no terceiro bimestre! Auxilio numa outra escola, mas ganho uma ajuda de custo e não daria nem para viver se eu tivesse que pagar aluguel.
É pessoal, sou pedagoga, estou terminando uma pós graduação em psicopedagogia e não tenho dinheiro para ir ali. Comprar vestimentas? Não, somente quando é extremamente necessário, pois as contas que devo pagar consomem tudo. Quais contas? TELEFONE, CELULAR, INTERNET,, FACULDADE...
Cansaço e desânimo... Já falei muito, eu vou é dormir um pouquinho,quem sabe eu descanso e volto mais animada para terminar minha tarefa? Talvez depois que eu realmente conseguir concluir essa pós-graduação eu consiga uma melhor colocação numa empresa, numa escola e ganhe o suficiente para pagar as contas, comprar o que preciso em alimentação, roupas e calçados e não seja assim, apenas quando não se tem mais nada para vestir, calçar ou comer... Aliás, preciso de uma alimentação equilibrada com frutas e verduras fazendo parte do cardápio, mas como? Essas coisas são caras e ...
Deixa para lá. Até breve! Ei, você, se puder me ajudar? Quem sabe me indicando para alguma colocação dentro de minha área de atuação, ou pelo menos um tratamento psicológico, quem sabe eu precise né?

CÍCERA MARIA