Um bloguer Onde poderão ser encontrados desde comentários sobre a área de educação, como de novelas, ou filmes, ou programa jornalisticos, ou mesmo uma receita culinária, por isso o nome "VIDA" faz sentido.
domingo, 22 de julho de 2007
Deja vu
Déjà vu é usualmente pensado como uma impressão de já ter visto ou experimentado algo antes, que aparentemente está a ser experimentado pela primeira vez. Se assumimos que a experiência é na verdade uma recordação, então o déjà vu ocorre provavelmente porque uma experiência original não foi completamente codificada. Nesse caso parece provável que a situação presente dispare a recordação de um fragmento do passado que se baseia numa experiência real mas de que temos apenas uma memória vaga. A experiência pode ser perturbadora, principalmente se a memória está tão fragmentada que não há conexões fortes entre esse fragmento e outras memórias ou nenhuma conexão consciente pode ser feita entre a situação actual e a memória implicita.
Ou seja, a sensação de já ter estado lá é muitas vezes devida ao facto de já lá ter estado, mas ter esquecido a experiência original porque não prestou atenção na experiência original. A experiência original pode ter ocorrido apenas alguns minutos ou segundos antes. Por outro lado, a experiência de déjà vu pode ser devida a ter visto imagens ou ouvido relatos vivos muitos anos antes, como no caso de Virginia Tighe. Essas experiências podem ser parte de uma fraca recordação de infância, erradamente acreditada como tendo ocorrido numa vida passada só porque "sabe" que não ocorreu nesta vida.
Finalmente, é possivel que a sensação que tem seja disparada por acção neuroquimica no cérebro que não está ligada a nenhuma experiência do passado. Sente-se estranho e associa a sensação com já ter experimentado isso antes, mesmo se a experiência é completamente nova. Ou seja, déjà vu (já visto em francês) pode não envolver um falso reconhecimento de algo que que já se viu antes.
O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um homem com forte interesse em fenómenos psiquicos. O termo de Boirac dirige a nossa atenção para o passado. Contudo, uma pequena reflexão revela que o que é unico no déjà vu não é algo no passado mas algo no presente, nomeadamente, a estranha sensação que temos quando experimentamos o déjà vu. Temos muitas vezes experiências em que a novidade não é clara que nos levam a levantar questões como, Já li este livro? Isto é um episódio que já vi o mês passado? Este lugar é-me familiar, será que já cá estive? Mas isto não é acompanhado de sensações estranhas. Podemos sentir-nos confundidos, mas a sensação associada a déjà vu não é de confusão mas de estranheza. Não há nada de estranho acerca de não nos lembrarmos se já leu um livro antes se tem cinquenta anos e já leu milhares de livros. Quando isso acontece não se sente estranho. Mas com o déjà vu sentimo-nos estranhos porque não pensamos que devamos sentir-nos familiares a essa percepção.
Portanto, é possivel que a tentativa de explicar o déjà vu em termos de memória perdida, inatenção, vidas passadas, clarividência, etc, possa ser completamente errada. Deviamos falar da sensação de déjà vu. Essa sensação pode ser causada por um estado do cérebro, por factores neuroquimicos durante a percepção. A sensação de déjà vu é comum entre pacientes psiquiátricos. Tambem precede ataques de epilepsia do lóbulo temporal. E, em 1955, quando Wilder Penfield fez a sua famosa experiência na qual estimulava electricamente lóbulos temporais, encontrou um bom numero de experiências de déjà vu.
Links
Cecil Adams sobre déjà vu Alcock, James E. Science and Supernature : a Critical Appraisal of Parapsychology (Buffalo, N.Y.: Prometheus Books, 1990).
Alcock, James. "Déjà Vu", in The Encyclopedia of the Paranormal editada por Gordon Stein (Buffalo, N.Y.: Prometheus Books, 1996).
Reed, Graham. The Psychology of Anomalous Experience: A Cognitive Approach (Amherst, N.Y.: Prometheus, 1988).
Schacter, Daniel L. Searching for Memory - the brain, the mind, and the past (New York: Basic Books, 1996), pp. 172-173. [Nota: este excelente livro sobre memória não faz menção a déjà vu, talvez porque afinal déjà vu nada tem a ver com memória.]
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NEUROLINGUÍSTICA - Aprenda o caminho do sucesso
Existem alguns passos que podem ser o primeiro passo para alcançar aquilo que você deseja.
Eu vou conseguir, melhor, eu já consegui aquilo que quero, porque eu já vivo aquilo que eu quero.
1-poder de atração - pensar positivo
2-O poder da palavra - falar coisas boas, controlar palavras, coisas bonitas
3-Comunicação corporal- postura de vencedro, levantar a cabeça, olhar nos olhos
4-Crença sobre si mesmo - acreditar você( você é o que pensa de você, somos águias poderosas- escreva suas boas características num papel)
5-Auto responsabilidade - parar de culpar os outros, parar de reclamar, parar de julgar as pessoas, parar de se fazer vítima.
6-Vicão extraordinária- focar no objetivo; criar católogo das imagens que se quer; veja, mentalise o que você quer, cole seu objetivo no papel.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
O QUE É HIV? AIDS?
DADOS BÁSICOS
O QUE É HIV?
HIV é o Vírus de Imunodeficiência Humana. Ele ataca o sistema imunológico e impede que o corpo se defenda de outras infecções. Se alguém é HIU-positivo (ou soro-positivo) ele é portador do vírus qyue causa a AIDS. Hoje em dia, com tratamento adequado e usando um coquetel de drogas, nem toidos com HIV têm desenvolvido a AIDS, mas todos aqueles com AIDS são HIV-positivos.
O QUE É A AIDS?
AIDS significa Síndrome Adquirida de Deficiência Imunológica.
Adquirida porque se adquire de outro indivíduo.
Deficiência Imunológica significa uma fraqueza nas defesas do organismo do corpo contra viroses.
Síndrome se refere a um grupo definido de sintomas e condições físicas, neste caso, os que constituem a doença AIDS.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O HIV E A AIDS?
Embora muita gente use esses termos sem discriminação, na verdade são distintos. Um indivíduo HIV-positivo nem sempre tem AIDS, mas todos que têm a AIDS têm o HIV. Qual é a diferença? HIV é o vírus que causa a AIDS. É possível carregar o HIV por muito tempo antes que sintomas da AIDS apareçam.
Já que a AIDS é um diagnóstico médico baseado numa série de sintomas, e não uma só doença, definições variam de um local para outro. Os Estados Unídos, por exemplo, medem as células CD4 e CD8, (T cells)— células sanguíneas cuja função é orientar outras células sanguíneas a impedir infecção – para indicar o começo da AIDS. Essa células estão presentes em pessoas saudáveis em quantidades entre 800 e 1200. Quando faltam essas células, o corpo perde a capacidade de defesa contra infecções. Nos Estados Unidos uma pessoa HIV-positiva (portadora do vírus) cujo nível de “T cells” cai abaixo de 200 (baixo demais para defender-se contra o vírus), é diagnosticada com a AIDS.
De acordo com as normas de Saúde dos E.U.A., pessoas HIV-positivas com número de “T cells” acima de 200 podem também ser diagnosticadas com AIDS, se apresentarem uma entre as vinte e cinco doenças conhecidas como infecções oportunistas. Algumas dessas são pneumonia, tuberculose, toxoplasmose e infecções cerebrais.
COMO SE CONTRAI?
HIV se transmite por esses fluidos corpóreos:
Sangue
Sêmen/fluido pré-seminal
Fluidos vaginais
Leite materno
Embora a possibilidade de que o HIV esteja presente nesses outros fluidos corpóreos, não há documentção de transmissão do vírus por eles. Portanto, o contato com:
Lágrimas
Suor
Saliva
… não apresentam risco.
O HIV necessita uma “via de entrada” ao corpo. Pode entrar pelas membranas mucosas do nariz, a boca, a vagina, o ânus, e a parte interior do orifício do pênis. O vírus não consegue penetrar a pele saudável, mas pode passar por uma abrasão ou um corte.
COMO EVITAR?
O vírus se transmite principalmente de duas maneiras: pelo contato sexual desprotegido e pelo uso de agulhas contaminadas. Abster-se dessas atividades é a melhor maneira de evitar a transmissão.
Se você pratica essas atividades, tal como sexo sem camisinha ou o uso de drogas injetáveis com agulhas usadas, existem várias maneiras de diminuir o risco de ser infectado pelo HIV. Ter a consciência de como o vírus se transmite é importantíssimo. Se tiver dúvidas, pergunte a um profissional de saúde – a informação sobre AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis pode salvar a sua vida.
CONTATO SEXUAL
Relações sexuais sem proteção são a maneira mais comum pela qual o vírus é transmitido. Sem proteção aqui, significa a ausência de camisinha. “Camisinhas femininas” também existem e podem ser usadas pelo parceiro passivo. O vírus se transmite com mais facilidade do parceiro agressivo ao passivo, mas pode ser transmitido ao contrário também. Pode ser transmitido também durante o sexo oral, embora o risco seja bem menor do que o associado ao sexo sem proteção. É preciso usar camisinhas aqui também.
USO DE AGULHAS
Agulhas contaminadas – inclusive seringas de drogas injetáveis ou agulhas de tatuagem – transmitem o vírus mais facilmente do que qualquer outra via de transmissão. Compartilhar agulhas é extremamente perigoso. Vários países oferecem programas de troca de agulhas que ensinam os usuários de drogas injetáveis como evitar a transmissão, mas a única maneira certa de evitar o vírus é não injetar droga nenhuma.
TRANSMISSÃO DE MÃE PARA FILHO, OU TRANSMISSÃO VERTICAL
A mãe infectada também pode transmitir o vírus ao filho durante o parto e a amamentação. O risco da transmissão da mãe-para-filho, também chamada transmissão vertical, pode ser reduzida marcadamente com drogas tomadas durante a gravidez. O uso da Nevirapine na hora do parto diminui temporariamente o nível do vírus no sangue. Bebês com mães HIV-positivas também passam por um tratamento de drogas antiretrovirais durante as primeiras seis semanas de vida.
Outras maneiras de reduzir o risco de transmitir o vírus são o parto por cesariana e o uso de mamadeiras em vez de leite materno. Só que, em alguns países pobres, os benefícios alimentares do leite materno motiva as mães a usarem tratamentos durante o período da amamentação.
SITUAÇÕES SEM RISCO
Muita gente ignorante das maneiras como o HIV se transmite têm medo de se contaminar através de atividades cotidianas. HIV não pode ser transmitido pelo contato informal, tal como compartilhar um banheiro ou uma casa com uma pessoa HIV-positiva. Compartilhar um vaso sanitário, pratos ou talheres não são formas de contágio. O HIV não sendo aerotransportável, não se transmite pelo espirro ou a tosse. Apertar a mão, abraçar ou beijar o rosto ou a boca de alguém com HIV não é perigoso. Mosquitos e outros bichos que sugam o sangue também não espalham o HIV.
Sintomas
Os sintomas da infecção por HIV (AIDS) são:
- febre que dura de dias a um mês, sem outra doença presente e sem outra causa aparente
- períodos prolongados de calafrios e suores
- fadiga crônica e interminável
- perda de apetite ou anorexia
- perda de peso superior a 10% do peso corporal, sem nenhuma doença ou condição presente
- dor crônica dos músculos e juntas sem nenhuma razão
- dor de garganta persistente sem explicação
- aumento dos nódulos linfáticos prolongados e sem explicação
- diarréia, especialmente se durar mais que um mês e sem nenhuma outra doença presente
Formas de transmissão
Embora o vírus tenha sido isolado de vários fluidos corporais como saliva, urina, lágrimas, apenas o contato com sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno de indivíduos soropositivos representam fontes de infecção.
As principais formas de transmissão do HIV são:
relação sexual sem proteção – sem o uso de preservativo (camisinha)
sangüínea - em receptores de sangue ou hemoderivados contaminados e em UDI ao partilharem o uso de agulhas seringas
vertical - transmissão da mãe para o filho durante a gestação, parto ou por aleitamento materno
ocupacional - por acidente de trabalho, em profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos com instrumentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes HIV+. Algumas considerações sobre essas formas de transmissão:
Transmissão Sexual
O sexo desprotegido ou de risco, isto é relações sexuais sem o uso de preservativo de látex, representa, hoje, a principal forma de transmissão do HIV no mundo todo. A Organização mundial da Saúde (OMS), considera a transmissão heterossexual por meio de relações sem o uso de preservativo como sendo, do ponto de vista global, o modo de transmissão do HIV mais freqüente. Os dados estatísticos atuais, no Brasil, confirmam esta posição.
A infecção pode acontecer durante uma relação sexual anal, vaginal ou oral.
Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV numa relação heterossexual são:
· parceiro HIV+,
· alta viremia,
· imunodeficiência avançada,
· relação anal receptiva
· relação sexual oral, especialmente se houver lesões de mucosa ou gengivas,
· relação sexual durante a menstruação
· qualquer tipo de prática sexual que envolva contato genitália-mucosa ou penetração que se faça sem uso de preservativo de látex
· e presença de outra DST.
Tanto as DST que apresentam úlceras como as que causam corrimentos ou verrugas que aumentam o risco de transmissão do HIV.
Os preservativos masculinos e femininos são a única barreira comprovadamente eficaz contra o HIV, e o uso correto e sistemático deste método pode reduzir substancialmente o risco de transmissão do HIV e outras DST. O uso regular de preservativos pode levar ao aperfeiçoamento na técnica de utilização, reduzindo a freqüência de ruptura e escape e, conseqüentemente, aumentando sua eficácia.
Por que se dá tanta atenção a transmissão do HIV pela via sexual?
O sexo é uma parte importante da vida humana. As relações sexuais significam a perpetuação de nosso código genético, mas representam também nossa afetividade. Não nascemos UDI, mas nascemos sexuados. É porque diz respeito a todas as pessoas que este modo de contágio é tão importante, para não dizer o principal. E também porque neste modo de contágio as medidas de prevenção são mais efetivas.
A relação sexual é uma troca, de sensações e sentimentos, mas também, de microorganismos. Muitas doenças são transmitidas através do sexo, principalmente quando nos descuidamos. A AIDS é também uma doença sexualmente transmissível.
O HIV pode ser encontrado em diversos líquidos produzidos por nosso organismo, os com potencial infectante são: o leite da mãe soropositiva, o sangue, o esperma e as secreções vaginais. Dessa forma, os parceiros do ato sexual trocam entre si substâncias que servem de veículo para o vírus. Essa troca se dá em regiões do corpo sujeitas a ocorrência de microtraumatismos produzidos durante o ato sexual, o que representa porta de entrada importante para o HIV. Se um dos envolvidos for soropositivo são enormes as chances de que "passe" a doença para o outro.
Não há como saber se um parceiro em potencial está contaminado ou não, há portadores do vírus nos quais a doença ainda não se manifestou ou que desconhecem sua condição de fonte de infecção. Como as pessoas não se submetem a testes anti-HIV periodicamente e o indivíduo HIV+ pode se manter saudável por muito tempo antes dos primeiros sinais de alerta da doença não há um método seguro de saber se o provável ou eventual parceiro é soropositivo ou não. O que há é o fato de que quanto mais parceiros, maiores as probabilidades de um contato com o HIV. Há também a certeza de que o uso rotineiro e correto do preservativo é o principal meio de evitarmos a doença.
Manter relações sexuais com grande número de pessoas é um fator de risco na infecção pelo vírus. Esta prática facilita também a propagação de outras DST, a presença de outra DST favorece a entrada do HIV, e assim por diante, formando uma cadeia ou círculo vicioso.
Na relação entre um homem e uma mulher, qualquer um pode ser infectado. Mas o risco é maior para as mulheres, porque a quantidade de vírus é maior no esperma do que nas secreções vaginais. Mas, se a mulher soropositiva estiver com outra DST, apresentar corrimento vaginal devido a inflamações, ou estiver menstruada, a quantidade de vírus aumenta, e com isso as possibilidades de ela transmitir o HIV para o homem.
É importante, ao considerar a transmissão do HIV pelo contato sexual, levar em conta os homossexuais masculinos. Isto porque, nesta relação a penetração ocorre por via anal, e o pênis pode ocasionar feridas no reto ou sofrê-las durante a penetração. Essas lesões facilitam a transmissão do HIV. No homossexualismo feminino não ocorre penetração, isto diminui o risco de contágio mas não o elimina.
De qualquer modo, como se pode perceber, é preciso ocorrer um contato intimo e desprotegido para haver a transmissão do HIV.
A convivência familiar ou social com portadores do vírus ou doentes de AIDS não acarreta riscos de contaminação. Da mesma forma, abraços, apertos de mão, uso comum de copos e xícaras não resultam em infecção.
Sangüínea
A transmissão por transfusão de sangue e derivados tem tido importância decrescente nos países que adotaram medidas de controle da qualidade do sangue utilizado, como é o caso do Brasil.
A transmissão sangüínea associada ao uso de drogas injetáveis é um meio eficaz de transmissão do HIV devido ao uso compartilhado de seringas e agulhas.
A disseminação da infecção pelo HIV entre UDI em vários países, levantou importantes questões sobre a natureza do comportamento dos dependentes, e da possibilidade de modificá-lo por meio de intervenções preventivas, de modo a reduzir o risco de transmissão do HIV.
Houve, por parte de muitos, certo ceticismo sobre a eficácia de ações educativas nessa população. O temor de que a estratégia de redução de danos, baseada na facilitação do acesso a equipamento estéril de injeções, pudesse levar ao aumento da população de usuários de drogas, surpreendeu aos que se posicionaram contra a medida não se concretizando. Foi demonstrado que os UDI respondem bem às ações preventivas e são capazes de reduzir a freqüência das situações de risco.
Transmissão Vertical
É a exposição da criança ao contágio pelo HIV durante a gestação, parto ou aleitamento materno. A transmissão intra-uterina é possível em qualquer fase da gravidez, sendo menos freqüente no primeiro trimestre. Estudos demonstraram que grande parte dos casos de transmissão do HIV da mãe para o filho ocorre durante o período intraparto, e são causados por:
· transfusão do sangue materno para o feto durante as contrações uterinas,
· infecção após a ruptura das membranas,
· contato do feto com as secreções ou sangue infectados do trato genital materno.
Ocupacional
Ocorre quando profissionais da área da saúde se ferem instrumentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes HIV+. O risco médio de contrair o HIV após exposição percutânea a sangue contaminado é estimado em aproximadamente 0,3%. Na exposição de mucosas, esse risco cai para aproximadamente 0,1%.
Fatores de risco favorecedores deste tipo de contaminação são:
· a profundidade e extensão do ferimento
· a presença de sangue visível no instrumento que produziu o ferimento,
· o procedimento que resultou na exposição e,
· o paciente fonte de a infecção ter evidências de imunodeficiência avançada, tais como sinais clínicos da doença, carga viral elevada, CD4 baixo.
HIV (Human lmunnedeficiency Virus), sigla que em português quer dizer - Vírus da Imunodeficiência Humana, como outros vírus é um agente causador de distúrbios no organismo. O HIV tem "atração" (tropismo) pelas células do sistema imunológico.
Ele interfere nas células que nos protegem contra infeções, deixando o organismo indefeso, sem proteção a alguns tipos de doenças.
A infecção pode acontecer durante uma relação sexual anal, vaginal ou oral; uma transfusão de sangue, uso de agulhas e seringas contaminadas, feridas ou cortes em pele ou mucosas.
Como se contrai o HIV?
Quais são as formas de transmissão do HIV?
Algumas pessoas têm maior probabilidade de contrair o HIV?
Como o HIV causa diminuição das defesas do organismo?
Transmissão Sexual
É possível se infectar na relação sexual?
A mulher pode transmitir o HIV quando transa com outras mulheres?
É possível uma mulher se infectar se o esperma de um homem infectado pegar em alguma parte do corpo?
É possível uma mulher se infectar se tiver relação uma só vez com um homem que tem aids?
Quantos parceiros são necessários para se infectar com HIV ou Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)?
Homens e mulheres têm o mesmo risco de infecção pelo HIV?
Se a mulher estiver menstruada, o risco de infecção é maior?
Transmissão Sangüínea
É possível se infectar por transfusão de sangue ou seus derivados?
É possível se infectar doando sangue?
Como se contrai o HIV com agulhas ou seringas de injeção?
Transmissão Mãe-Filho(a)
Como acontece a transmissão de mãe para filho(a)?
O que acontece com um bebê nascido de uma mulher infectada pelo HIV?
O aleitamento materno pode transmitir o HIV?
Transmissão por outros meios
O HIV pode ser transmitido ao se fazer tatuagens?
O HIV pode ser transmitido pelo beijo?
Há perigo de contágio por meio de aparelhos e instrumentos usados pelos dentistas?
É possível pegar HIV praticando esportes?
Qual a relação que existe entre doença sexualmente transmissível (DST) e aids?
Como se contrai o HIV?
Por meio de qualquer prática que permita o contato de fluidos do organismo como sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno.
Quais são as formas de transmissão do HIV?
O HIV é transmitido de PESSOA para PESSOA de três maneiras:
Quando o sêmen ou fluido vaginal de uma pessoa infectada entra em contato com a mucosa (membrana) da vagina, pênis ou reto.
Quando a pele é penetrada por uma agulha, ou outro instrumento cortante que tenha restos de sangue de uma pessoa infectada pelo HIV. É particularmente um grande risco compartilhar a mesma agulha e seringa entre os usuários de drogas.
O HIV também pode ser transmitido de uma mãe infectada para seu bebê, por meio da placenta antes do nascimento, durante o parto, ou pelo aleitamento materno após o nascimento.
Na transfusão de sangue, existe a possibilidade de infecção, se o sangue estiver contaminado.
Algumas pessoas têm maior probabilidade de contrair o HIV?
-Sim. Depende de seu comportamento. Alguns comportamentos/atividades representam um risco maior de contrair o HIV do que outros e incluem:
- Pessoas que praticam sexo sem proteção, como ter relações sexuais sem camisinha (feminina ou masculina).
- Pessoas que já têm outras DST e continuam mantendo relações sexuais sem proteção.
- Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas e seringas.
Algumas situações fora do controle da pessoa podem colocá-la em risco. São elas:
- Receber injeções com agulhas usadas ou não esterilizadas adequadamente.
- Receber uma transfusão de sangue sem que este tenha sido testado.
- Crianças nascidas de mãe HIV positivas.
Como o HIV causa diminuição das defesas do organismo?
Cada vírus tem "afinidade" por um tipo de célula para se instalar e se multiplicar, por exemplo, o vírus que causa hepatite tem afinidade pelas células do fígado, o que causa caxumba, pelas glândulas parótidas e o HIV tem uma "atração" especial pelo linfócito T, que é responsável pelo comando do sistema imunológico (sistema de defesa). Ele também sente atração pelos monócitos e células do sistema nervoso.
Para se reproduzir, o HIV entra dentro do linfócito T4, auxiliado por uma proteína chamada CD4, que se encontra em volta da célula. Esta proteína CD4 abre a passagem para o HIV entrar no linfócito. Depois que entrou no linfócito o HIV transforma-o em fábrica de novos vírus, e em seguida, os linfócitos são destruídos e os vírus são liberados, indo atacar outros linfócitos.
Como muitos linfócitos são destruídos, o sistema de defesa se desequilibra e enfraquece, deixando o organismo sem condições de reconhecer os agentes invasores.
Transmissão Sexual
É possível se infectar na relação sexual?
Sim. A relação sexual é uma das formas mais comuns de transmissão do HIV em nosso País.
Relação sexual anal – penetração do pênis no reto. É a forma de relação sexual que apresenta maior risco de infecção, tanto para homens quanto para mulheres. A mucosa do ânus (pele que reveste o ânus) não apresenta lubrificação própria como a da vagina, sendo, portanto, mais frágil e fácil de apresentar ferimentos pelo traumatismo provocado pela penetração do pênis. A mucosa anal também possui uma grande capacidade de absorção (permite que os líquidos passem com facilidade), como se fosse uma esponja, aumentando o risco de contrair o HIV e outras DST.
Chamamos a atenção de que o risco existe também para quem penetra, isto é, quem introduz o pênis no(a) parceiro(a). Nas relações sexuais podem ocorrer pequenos ferimentos, tanto no pênis, como na mucosa anal. E ainda que esses ferimentos sejam tão pequenos que não possam ser percebidos, podem permitir a passagem do vírus de uma pessoa para outra.
Relação sexual vaginal – penetração do pênis na vagina. Tanto o homem como a mulher, correm o risco de se infectarem, pois na mulher:
a mucosa vaginal (pele que reveste a vagina), mesmo sendo lubrificada, pode se ferir durante a penetração do pênis, permitindo que o vírus entre por estes ferimentos;
a secreção da ejaculação fica muito tempo em contato com a mucosa vaginal;
a mucosa vaginal também pode absorver a secreção da ejaculação e
No homem o atrito da penetração pode causar ferimentos que apesar de não serem percebidos, permitem a entrada do vírus, caso a mulher esteja infectada.
Relação sexual oral – contato da boca com os órgãos genitais masculino ou feminino. Mesmo que a mucosa da boca e da garganta tenham uma capacidade de absorção pequena (menor que o ânus e a vagina), pode permitir a passagem de secreções e também do HIV. O risco de infecção aumenta muito caso existam ferimentos ou inflamações nessas áreas.
A mulher pode transmitir o HIV quando transa com outras mulheres?
Sim. Sabe-se que o líquido vaginal e o sangue menstrual contêm quantidades suficientes do vírus para contaminar. O importante é não transar quando uma das duas estiver menstruada e, se usarem vibradores ou outros objetos, eles não podem ser compartilhados.
É possível uma mulher se infectar se o esperma de um homem infectado pegar em alguma parte do corpo?
O esperma que tiver o vírus da aids pode contaminar sim, se entrar pela vagina, pelo ânus ou pela boca; se pegar em qualquer outra parte do corpo que não tenha uma ferida aberta, o perigo de transmissão não existe.
É possível uma mulher se infectar se tiver relação uma só vez com um homem que tem aids?
Sim. Ainda que seja só uma vez, se a relação se der sem camisinha, é possível se infectar com o vírus da aids. Também é possível engravidar transando somente uma vez.
Quantos parceiros são necessários para se infectar com HIV ou Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)?
Um único contato com uma pessoa infectada pelo HIV ou DST é suficiente para que haja transmissão. A presença de uma DST aumenta o risco de transmissão do HIV.
Homens e mulheres têm o mesmo risco de infecção pelo HIV?
As mulheres são mais vulneráveis à infeção pelo HIV do que os homens. A área de mucosa da vagina é maior que a do pênis e, portanto, fica mais exposta durante a relação sexual, podendo ser mais facilmente penetrada pelo vírus, além do que, após a ejaculação, o esperma fica por algum tempo na vagina e no próprio útero.
Se a mulher estiver menstruada, o risco de infecção é maior?
Tanto a mulher como o homem correm um risco muito maior de contrair o HIV pela relação sexual durante a menstruação.
Transmissão Sangüínea
É possível se infectar por transfusão de sangue ou seus derivados?
Sim. Caso você precise de uma transfusão, procure saber se o sangue foi testado. Existe uma legislação no Brasil, que obriga a testagem de todo sangue doado.
É possível se infectar doando sangue?
Não é possível contrair o HIV doando sangue.
Como se contrai o HIV com agulhas ou seringas de injeção?
Pequenas quantidades de sangue ficam na agulha ou seringa após o uso. Se outra pessoa usar essa agulha ou seringa, esse sangue será injetado na corrente sangüínea da pessoa. Se o primeiro usuário estiver infectado, o segundo também estará.
Compartilhar agulhas ou seringas para qualquer propósito (medicamentos, drogas como heroína, morfina ou cocaína, anfetaminas, etc) pode transmitir o HIV.
Transmissão Mãe-Filho(a)
Como acontece a transmissão de mãe para filho(a)?
A transmissão pode ocorrer durante a gestação, na hora do parto ou na amamentação. Durante a gravidez, as trocas de substâncias e sangue entre a mãe e o bebê acontecem por meio da placenta. Caso a mulher esteja infectada com o HIV, pode passar o vírus para o bebê, junto com essas substâncias.
No parto, pode ocorrer pequenos ferimentos na criança. O contato desses ferimentos com o sangue materno infectado pode permitir a passagem do HIV para a criança.
O que acontece com um bebê nascido de uma mulher infectada pelo HIV?
O bebê pode nascer infectado com o vírus. A mãe infectada também pode transmitir o HIV ao seu bebê durante a amamentação. A partir da indicação de tratamento para a gestante soropositiva e para o bebê logo após o nascimento, os níveis de infecção são reduzidos.
O aleitamento materno pode transmitir o HIV?
Sim. A possibilidade de ocorrer transmissão do HIV da mãe para a criança pela amamentação é de aproximadamente 14%, quando a mãe já estava infectada pelo HIV; e de 29%, caso ela se infecte durante o período de amamentação.
Transmissão por outros meios
O HIV pode ser transmitido ao se fazer tatuagens?
Sim. O sangue pode aderir a qualquer instrumento que corte ou perfure a pele, e transmitido a outra pessoa que usar este instrumento sem que ele tenha sido esterilizado.
O HIV pode ser transmitido pelo beijo?
Somente poderá ocorrer transmissão do HIV pelo beijo nas situações em que houver sangue infectado misturado à saliva, devido a uma lesão ou ferida na boca.
Há perigo de contágio por meio de aparelhos e instrumentos usados pelos dentistas?
Sim. Por este motivo os instrumentos utilizados nos consultórios devem estar adequadamente esterilizados.Todos os pacientes têm o direito de questionar os dentistas sobre os cuidados existentes no consultório, e alguns deles podem ser observados. Por exemplo: se o profissional usa luvas, se descarta a agulha utilizada, se tem estufa para esterilização etc.
É possível pegar HIV praticando esportes?
É possível que a transmissão ocorra se um atleta infectado tiver um ferimento e seu sangue entrar em contato com um corte na pele ou membrana da mucosa de outro atleta.
É prudente seguir os procedimentos abaixo em práticas desportivas onde ocorra sangramento:
usar luvas de látex sempre no tratamento de pessoas feridas;
limpar qualquer corte com antissético, e cobri-lo bem, e
interromper a atividade até o estancamento e limpar e tratar o ferimento com antissético, cobrindo-o de forma segura.
Qual a relação que existe entre doença sexualmente transmissível (DST) e aids?
A presença de uma DST aumenta o risco de contrair e transmitir o HIV. Feridas, rupturas e inflamações nas mucosas dos genitais, freqüentes sintomas de DST, são "portas de entrada" do vírus da aids.
É muito importante que a pessoa portadora de uma DST comunique o(a) parceiro(a), procurando convencê-lo(a) para que esta faça o tratamento.
domingo, 15 de julho de 2007
Dia 15 de julho: Dia internacional do homem
sábado, 14 de julho de 2007
Canção para você - Canzone Per Te
Canzone Per TeSergio Endrigo
La festa è appena cominciataÈ già finita
Il cielo non è piú con noiIl
nostro amore era l'invidiaDi chi è solo
Era il mio orgoglio
La tua allegriaÈ stato tanto grande ormai
Non sa morirePer questo canto e canto te
La solitudine che tuMi hai regalato
Io la coltivo come un fiore
Chissa se finirá
Se un nuovo sognoLa mia mano prenderà
Se a un'altra io diró
Le cose che dicevo a te
Ma oggi devo dire cheTi voglio bene
Per questo canto e canto te
È stato tanto grande ormai
Non sa morirePer questo canto e canto a te
Chissà se finirà
Si un nuovo sognoLa mia mano prenderà
Se a un'altra io dirò
Le cose che dicevo a te
Ma oggi devo dire cheTi voglio bene
Per questo canto e canto te
È stato tanto grande ormai
Non sa morire
Per questo canto e canto te
Canção para vocêSergio Endrigo
A festa apenas começou e já acabou.
O céu já não está mais conosco.
O nosso amor era a inveja de quem é só.
Era o meu orgulho,e a sua alegria.
Foi tão grande que agora não sabe morrer.
Por isso canto e canto a você...
A solidão que você me deixou,
eu a cultivo como uma flor.
Quem sabe se acabar,
se um novo sonho as minhas mão pegarão,
se a uma outra eu direi as coisas que dizia a você.
Mas hoje devo dizer que te quero bem .
Por isso canto e canto para você.
Foi tão grande que agora não sabe morrer...
sexta-feira, 13 de julho de 2007
GEOGRAFIA
1- Introdução
O caráter científico da Geografia provém de sua origem alemã, na primeira metade do século XIX, através dos trabalhos pioneiros do naturalista e viajente Alexander von Humboldt, e do filósofo e historiador Karl Rotter. Contudo a Geografia, "considerada no seu sentido mais lato, como ciência da Terra, é um dos mais antigos ramos do saber humano" (DE MARTONNE, 1953,p.2).
O horizonte geográfico para os povos primitivos da Europa era muito restrito, a expansão do conhecimento geográfico europeu só se deu após as colonizações greco-fenícias (estabelecendo colônias em todo o Mar Mediterrâneo e Negro, além de organizar expedições - os chamados périplos - para regiões localizdas já em pleno Oceano Atântico), as explorações Alexandre ( que conoquistou regiões como Egito, Arábia, Pérsia e ÌNdia), e as conquistas romanas (império que se estendeu desde o Oriente Médio até a Grã-Bretanha, passando pela África do Norte).
As primeiras viagens e explorações dos antigos gregos já produziam como destaca nessas expedições é Heródoto, dando início ao que é chamado de Geografia Reional - isto é, etudos
¹ Acadêmico da segunda fase do curso de Geografia da UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina.
de regiões: seus povos, suas culturas, aspectos naturais, etc. No mesmo período surge uma outra face da Geografia, a Geografia Geral, que encara o planeta com uma visão de dimensões terrestres, entre outros. São notáveis, nos trabalhos de Geografia Geral, nomes comoTales de Mileto e Erastótenes.
Este texto foi assinado pelo Thiago Alexandre Soares de Lemos ¹
A GÊNESE DA GEOGRAFIA MODERNA E SUAS CORRENTES EPISTEMOLÓGICAS.
Educação a distancia
Citação 1- O artigo 80 da LDBN/96 incentiva todaas as modalidads de ensino À distância e continuada, em todos osníveis. A utilização de todas as mídias eletrônicas e impressas.
Citação2- O aluno desenvolve a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de resultados. A interação bem-sucedida aumenta a aprendizagem.