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O
desenvolvimento e a aprendizagem começam no momento em que a pessoa nasce e se
relaciona com suas necessidades, sentimentos e potencialidades.
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O
desenvolvimento afetivo depende das atitudes da família e do interesse em fazer
com que o sujeito aumente suas possibilidades como ser humano e seja
independente.
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A mãe é
quem mais acaricia e manuseia a criança, e isso serve para que esta organize as
suas sensações e as transforme em um mapa cognitivo em si mesma.
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Quando a
criança se encontra isolada e ninguém fala com ela, ocorrem movimentos
estereotipados.
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Nos
primeiros dezoito meses de vida podem ocorrer as primeiras perturbações
pessoais se faltar à criança estímulos.
Para tanto é necessário que a criança seja rodeada por um ambiente
afetivo e acolhedor.
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Os pais e
os irmãos constituem o ambiente social e emocional para desenvolver uma conduta
afetiva positiva por meio da interação. Uma relação positiva com os demais
permite que a criança satisfaça suas necessidades e consiga um controle para
encarar seus sentimentos e aceitar os demais.
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Desde o
momento de seu nascimento a criança se encontra em um estado de dependência
absoluta. Para poder crescer, desenvolver-se, integrar-se socialmente e até
mesmo sobreviver, ela precisa dos outros.
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Para
conseguir sua independência e alcançar sua autonomia, também precisa
considerar-se como indivíduo singular diferente dos demais, fortalecendo sua
identidade, superando e se dissociando de tudo o que a rodeia.
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Para
chegar a isso, é essencial que haja um processo de desenvolvimento evolutivo
que começa no momento do nascimento e dá lugar a uma personalidade madura e
harmoniosa graças à combinação de diversos fatores, entre os quais podemos
citar:
·
Fatores Constitucionais
> sistema nervoso central, sistema nervoso autônomo, sistema glandular,
constituição física, capacidade intelectual, etc.
·
Desenvolvimento
psicomotor > que ajuda a criança a ampliar seu meio físico iniciando, assim,
uma etapa de exploração e independência que a permite mover-se relacionar-se
livremente com os objetos.
·
Desenvolvimento
intelectual > mediante o qual interioriza, compreende e interpreta a
estimulação externa, iniciando a formação de suas estruturas cognitivas.
·
Desenvolvimento
afetivo-social > que permite estabelecer relações com os demais, ampliando e
enriquecendo seu processo de socialização. Por último, as experiências
transmitidas pelos agentes sociais (família, escola, sociedade) contribuição
para que esse sujeito alcance maturação.
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Com a
integração de todos esses elementos, o sujeito vai traçando o perfil de sua
identidade, que será completada com a busca de um modelo de conduta com o qual
se quer parecer. Se o modelo escolhido satisfaz suas expectativas, a criança
começa a formar uma personalidade ajustada, mas, se o modelo é inadequado e não
há integração dos outros fatores, começam os desajustes e as frustrações, que
terão uma influência negativa em seu rendimento escolar.
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A formação
integral do indivíduo era e é o objetivo principal de qualquer processo de
aprendizagem. Para a conquista dessa formação, a afetividade contribui de modo
especial, pois é por meio dela que o sujeito estabelece relações com o meio,
primeiro com seus pais, depois com os outros membros da sociedade.
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Seu
desenvolvimento intelectual e seu processo de socialização dependem, em grande
parte, da maneira como a criança desenvolve seus primeiros contatos afetivos
(Piaget, Manco, Erickson). Os vínculos estabelecidos entre o afetivo e o
intelectual são tão estreitos que não é possível dissociá-los.
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A
afetividade foi um tema retomado pela Psicologia Cognitiva e é de tal
importância que deu lugar a uma nova disciplina, a Psiconeuroimunologia,
baseada no lema de demonstrar o papel determinante da afetividade no
desenvolvimento e na cura das doenças. “Com o auxílio de atenções, ternuras e
carícias até doentes desenganados viram seus males desaparecer”.
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Tudo o que
acontece com a criança, desde o seu nascimento, tem importância. O modo como a
criança adquire suas experiências marca sua estabilidade ou instabilidade
emocional ao longo de sua vida, isto é, o ambiente afetivo que a rodeia influi
de forma definitiva em seu desenvolvimento, marcando seu caráter e sua
personalidade.
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Winnicott
não se cansa de ressaltar a importância do papel da mãe nessa primeira etapa da
vida e descreve as vantagens do que ele chama de “um bom holding”, ela será a
primeira figura de apego que, posteriormente, facilitará suas relações
interpessoais assim como sua harmonia comportamental.
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O estado
emocional da mãe influencia no estado emocional do filho, portanto, se a mãe é
ansiosa, o filho o será, sendo o contrário, ou seja, mãe calma, feliz, o filho
será mais calmo, mais feliz.
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O ambiente
em que a criança vive é, portanto, muito importante para a própria saúde
emocional da criança. Este ambiente deve ser equilibrado, nem afeto de mais,
nem de menos, pois a superproteção e a falta de proteção pode causar problemas
de desajustes comportamental nas crianças.
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O conceito
de afetividade, em seu sentido estrito, é a resposta emocional e sentimental de
uma pessoa a um estímulo, a uma situação. Blendes a define como o conjunto do
acontecer emocional no qual, os sentimentos, as emoções e a paixões seriam seus
componentes.
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Os
psicólogos da introspecção fazem distinção entre emoções, sentimentos e
paixões.
·
As emoções
> Estados afetivos que chegam súbita e bruscamente em forma de crises mais
ou menos violentas e mais ou menos passageiras
·
Os
sentimentos > Corresponderiam a estados afetivos complexos, estáveis, mais
duradouros que as emoções, mas menos intensos.
·
As paixões
> Seriam estados afetivos que participam das características das emoções e
dos sentimentos, pois possuem a intensidade da emoção e a estabilidade do
sentimento.
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A emoção é um
capítulo complexo da Psicologia. Por meio das emoções o sujeito expressa grande
parte de sua vida afetiva (alegria, tristeza, ira, ciúme, medo...); sem a
emoção seríamos máquinas e, portanto, insensíveis. Embora durante muito tempo
as emoções precisassem ser dissimuladas, hoje fazem parte da motivação, e em
certos momentos podem ser definidoras de nossa conduta, transmitindo sem
palavras nosso estado de ânimo.
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Seu controle
é regulado pelas normas sociais e culturais, que marcam a diversidade no
comportamento humano. Na emoção influem tanto os elementos genéticos de amadurecimento
do indivíduo como os elementos situacionais de aprendizagem. As diferentes
emoções aparecem progressivamente ao longo do desenvolvimento psicológico da
criança e são vínculos entre os sentimentos, o caráter e os impulsos morais
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Os pais são
responsáveis de proporcionar a segurança da criança, sua alimentação, suas
necessidades básicas, para que a criança possa estabelecer associações de bem
estar e o comportamento materno. A partir desse momento começa a estender a
confiança ao restante do meio; se os pais não oferecem tanta segurança, é o
início de um sentimento de carência afetiva que a marca ao longo de sua vida.
CÍCERA MARIA
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