Luiz Gonzaga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para
o santo católico, veja Luís
de Gonzaga.
Luiz Gonzaga
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Informação geral
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Nome completo
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Rei do Baião
Majestade do Baião Embaixador Sonoro do Sertão Velho Lua Bico de Aço Lula Pernambuco Gonzagão |
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Nascimento
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Origem
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País
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Data de morte
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2 de agosto
de 1989 (76 anos)
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Modelos de instrumentos
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120 Baixos[1]
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Período em atividade
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1940-1989
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Outras ocupações
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Foi soldado do Exército por 10 anos. Era corneteiro.[1]
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Gravadora(s)
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Afiliação(ões)
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Gonzaguinha,
Bob Nelson, Genésio Arruda, Marinês, Abdias
dos Oito Baixos, Fagner, Dominguinhos e Elba Ramalho
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Página oficial
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Luís ‘Lua’ Gonzaga do
Nascimento (Exu, 13 de
dezembro de 1912
– Recife, 2 de agosto
de 1989) foi um compositor
popular brasileiro,
conhecido como o Rei do baião.[2]
Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando
acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas
juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as
tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época
em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes
músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto
Gil, Raul
Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial
instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias,[3]
ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca"
(1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem
Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).[2]
Índice
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Biografia
Luís Gonzaga do
Nascimento[Nota
1] nasceu numa sexta-feira no dia 13 de
dezembro de 1912,
numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe, a 12 km de Exu (extremo oeste do Estado de Pernambuco,
a 700 km do Recife),
segundo filho de Ana Batista de Jesus (‘Mãe Santana’) e oitavo de Januário José
dos Santos. O pe.
José Fernandes de Medeiros o batizou na matriz de Exu em 5 de janeiro de 1913[4][5].
Deveria ter o mesmo nome
do pai, mas na madrugada em que nasceu, seu pai foi para o terreiro da casa,
viu uma estrela cadente e mudou de ideia. Era o dia de São
Luís Gonzaga no mês do Natal, o que explica a adoção do sobrenome
"Nascimento"[5].
O lugar natal é no sopé
da Serra do Araripe, e inspiraria uma de suas
primeiras composições, "Pé de Serra". Seu pai trabalhava na roça, num
latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão; também consertava o instrumento.
Foi com ele que Luís aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda quando
passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu
pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas
origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil.[3]
O gênero musical que o consagrou foi o baião.[2]
A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca,
composta em 1947 em
parceria com o advogado
cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos
Luís teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo
pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o
de morte. Mesmo assim Luís e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e
planejavam o futuro. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que
ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por
não querer morrer nas mãos do pai dela, Luís Gonzaga fugiu de casa e ingressou
no exército no Crato (Ceará). Durante nove anos viajou por vários
estados brasileiros, como soldado, sem dar notícias à família. Não teve mais
nenhuma namorada, passando a ter amantes, até se casar.
Carreira
Em Juiz de
Fora, MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e
conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista.
A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Em 1939, deu baixa do
exército na cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a
se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de
prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão em choros, sambas, foxtrotes e
outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas
estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros.
Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata.
Até que, em 1941, no
programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e Mexe,
com sabor regional, de sua autoria.[6] O
sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de
50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou
em disco.
Veio depois sua primeira
contratação, pela Rádio Nacional. Lá conheceu o
acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região.
Daí surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro, figurino que o
consagrou como artista.
Em 11 de abril
de 1945, gravou sua
primeira música
como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança
Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma
cantora de coro chamada Odaléia ‘Léia’ Guedes dos Santos deu à luz um menino,
no Rio. Luís Gonzaga mantinha um caso havia meses com a moça, iniciado quando
já estava grávida. Sabendo que sua amante seria mãe solteira, assumiu a
paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luís Gonzaga do
Nascimento Júnior.
Odaléia, que além de
cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do
namorado, que não assumiu a criança. Foi parar nas ruas, até ser ajudada,
descobrindo-se seu talento para cantar e dançar, passando a se apresentar em
casas de samba no Rio, quando conheceu Luís.[2]
A relação com Luís era conflituosa e, após o nascimento do menino, piorou, com
muitos ciúmes. Separaram‐se com menos de 2 anos de convivência. Léia
criou o filho, e Luís os visitava.
Em 1946 voltou pela
primeira vez a Exu (Pernambuco), e reencontroou seus pais, Januário e Santana,
que havia anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo.
O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário,
em parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a
pernambucana Helena Cavalcanti, professora que se tornara sua secretária
particular, e por quem se apaixonou. O casal permaneceu até o fim da vida de
Luís. Não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas
adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.[7]
Nesse mesmo ano Léia
morreu de tuberculose,
para desespero de Luís. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão
com 2 anos e meio. Luís queria levar o menino para morar com ele e Helena, e
pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente
com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro
de Luís era. Luís não viu saída: entregou o filho para os padrinhos da criança,
Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criarem-no no Morro do São Carlos. Luís
sempre visitava a criança e a sustentava financeiramente. Xavier o considerava
filho de verdade e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina uma mãe.[7]
LUIZ GONZAGA E GONZAGUINHA - PAI E FILHO |
Vida pessoal e família
Luís não se dava bem com
o filho, apelidado de Gonzaguinha. Passou a não ver mais o filho em sua
infância, e sempre que o via brigavam. Achava que ele não teria um bom futuro,
imaginando que se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino tinha
amizades ruins no morro, vivendo com malandros tocando viola pelos becos da
favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade
deles, e passou a espalhar para todos que Luís era estéril e não era o pai de
Luisinho[2].
Luís sempre desmentia, já que não queria que ninguém soubesse que o menino era
seu filho somente no registro civil. Amava o menino de fato, independente de
não ser seu filho de sangue.[7]
Na adolescência, o jovem
se tornou rebelde: não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e
odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luís não era seu pai biológico, o
que o entristecia. Helena detestava o menino e vivia implicando com ele,
humilhando-o, e por isso Gonzaguinha também não gostava da madastra, o que os
afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luís dava razão à
esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno, para
desespero de Dina e Xavier.[3]
Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luís
pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser
muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luís
e Helena, Gonzaga mandou o filho de volta ao internato.
Ao crescer, a relação
ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, viciado em bebidas alcoólicas. Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, tornando‐se músico como o pai.
Pai e filho ficaram mais unidos quando, em 1979, viajaram o Brasil juntos, compondo juntos. Tornaram‐se, enfim, amigos.
Pai e filho ficaram mais unidos quando, em 1979, viajaram o Brasil juntos, compondo juntos. Tornaram‐se, enfim, amigos.
Últimos anos, morte e legado
Estátua de bronze que, com a de Jackson do Pandeiro, fica de frente ao Açude
Velho, Campina Grande, PB, Brasil).
Luís Gonzaga sofreu de osteoporose
por anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana,
na capital
pernambucana.[3]
Foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha,
que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando
várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non
grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município
natal.[7]
Era maçom e compôs
"Acácia Amarela" com Orlando Silveira. Foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 3 de abril
de 1971.[8]
Em 2012, foi tema do
carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O dia em que
toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luís do sertão",
fazendo com que a escola ganhasse o carnaval deste respectivo ano.
Escreve Ana Krepp na Revista
da Cultura: "O rei do baião pode ser também considerado o primeiro rei
do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original: o de popular.
De 1946 a 1955, foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase
200 gravados. 'Comparo Gonzagão a Michael Jackson. Ele desenhava as próprias
roupas e inventava os passos que fazia no palco com os músicos', ilustra [o
cineasta] Breno [Silveira, diretor de Gonzaga — De pai para filho]. Foi
o cantor e músico também o primeiro a fazer uma turnê pelo Brasil. Antes dele,
os artistas não saíam do eixo Rio-SP. Gonzagão gostava mesmo era do showbizz:
viajar, fazer shows e tocar para plateias do interior."[9]
Em 2012, o filme de Breno
Silveira Gonzaga, De Pai Pra Filho, narrando
a relação conturbada de Luís com o filho Gonzaguinha, em três semanas de
exibição já alcançara a marca de 1 milhão de espectadores.[10]
Sucessos
- do
Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1950), A dança da moda
- Almeida, Onildo (1957), A feira
de Caruaru
- do
Nascimento, Luís ‘Lua’; Dantas, José ‘Zé’ (1953), A letra I
-
- do Assaré, Patativa (1964), A triste
partida
- Cordovil, Hervé; Gonzaga, Luís (1953), A
vida do viajante
- Dantas,
José ‘Zé’ (1952), Acauã
-
- Gonzaga,
Luís; Dantas, José ‘Zé’ (1953), Á-bê-cê do sertão.
- Cordovil,
Hervé; Araújo, Manuel ‘Manezinho’ (1952), Adeus,
Pernambuco
- Gonzaga,
Luís; Dantas, José ‘Zé’ (1953), Algodão
- Beduíno;
Gonzaga, Luís (1951),
Amanhã eu vou
- Amor
da minha vida,
1960
- Teixeira, Humberto; Gonzaga, Luís (1947), Asa
Branca
-
- Ricardo,
Júlio; de Oliveira (1964), Ave-maria sertaneja
- Teixeira, Humberto; Gonzaga, Luís (1946), Baião
- Nasser,
Davi; de Morais, Guio (1951), Baião da Penha
- Araújo,
Manuel ‘Manezinho’; Renato, José ‘Zé’ (1952), Beata Mocinha
- Gonzaga
júnior, Luís ‘Gonzaguinha’; Gonzaga, Luís (1965), Boi
bumbá
- Cavalcanti, Armando; Caldas, Clécius (1950), Boiadeiro
- Cacimba
Nova, 1964
- Portela,
Jeová; Gonzaga, Luís (1946), Calango da lacraia
- Roxo,
Amorim; Gonzaga, José ‘Zé’ (1998), "O Cheiro de Carolina", Sua Sanfona e
Sua Simpatia
- Chofer
de praça, 1950
- Cavalcanti,
Armando; Caldas, Clécius (1951), Cigarro de paia
- Gonzaga,
Luís; Dantas, José ‘Zé’ (1950), Cintura fina
- Portela,
Jeová; Gonzaga, Luís; Lima, Miguel (1945), Cortando
pano
- Silva,
João; Oseinha (1987),
De Fiá Pavi
- Barroso,
Carlos; Teixeira, Humberto (1950), Dezessete légua e meia
- do
Nascimento, Luís ‘Lua’ Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1954), Feira de
gado
- do
Nascimento, Alcebíades (1948), Firim, firim, firim
- Marcolino,
José; do Nascimento, Luís ‘Lua’ Gonzaga (1965), Fogo sem fuzil
- do
Nascimento, Luís ‘Lua’ Gonzaga (1964), Fole gemedor
-
- Dantas,
José ‘Zé’ (1962), Forró de Zé Antão
- Ramos, Severino, Forró
de Zé do Baile
- de Castro, Jorge; Ramos,
José ‘Zé’ (1955), Forró de Zé Tatu
- do
Nascimento, Luís ‘Lua’ Gonzaga (1957), Forró no escuro
- Fuga
da África,
Luiz Gonzaga (1944)
- Hora
do adeus, Luiz
Queiroga e Onildo Almeida (1967)
- Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
- Jardim
da saudade,
Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
- Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
- Lascando
o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
- Légua
tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
- Lembrança
de primavera,
Gonzaguinha (1964)
- Liforme
instravagante,
Raimundo Granjeiro (1963)
- Lorota
boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
- Moda da mula preta, Raul
Torres (1948)
- Moreninha
tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga
(1953)
- No
Ceará não tem disso, não,
Guio de Morais (1950)
- No
meu pé de serra,
Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
- Noites
brasileiras,
Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
- Numa
sala de reboco,
José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
- O
maior tocador,
Luiz Guimarães (1965)
- O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
- Ô
véio macho,
Rosil Cavalcanti (1962)
- Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
- O
fole roncou,
Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973)
- Óia
eu aqui de novo,
Antônio Barros (1967)
- Olha
pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
- Ou
casa, ou morre,
Elias Soares (1967)
- Ovo
azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
- Padroeira
do Brasil,
Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955)
- Pão-duro, Assis
Valente e Luiz Gonzaga (1946)
- Pássaro
carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
- Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
- Paulo
Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
- Pé
de serra, Luiz Gonzaga (1942)
- Penerô
xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
- Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
- Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
- Piriri, Albuquerque e João Silva (1965)
- Quase
maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
- Quer
ir mais eu?,
Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
- Quero
chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
- Padre
sertanejo,
Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
- Respeita
Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
- Retrato
de Um Forró,Luiz
Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
- Riacho
do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
- Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
- Sanfona
do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
- Sanfoneiro
Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
- São-joão
na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
- Siri
jogando bola,
Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
- Tropeiros
da Borborema,
Raimundo Asfora / Rosil Cavalcante
- Vem,
morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
- Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
- Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
- Xote
dos cabeludos,
José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)
Discografia
- 1956
- Aboios e Vaquejadas
- 1957
- O Reino do Baião
- 1958
- Xamego
- 1961
- Luiz
"LUA" Gonzaga
- 1962
- Ô Véio Macho
- 1962
- São João na Roça
- 1963
- Pisa no Pilão
(Festa do Milho)
- 1964
- A Triste Partida
- 1964
- Sanfona do Povo
- 1965
- Quadrilhas e
Marchinhas Juninas
- 1967
- O Sanfoneiro do
Povo de Deus
- 1967
- Óia Eu Aqui de Novo
- 1968
- Canaã
- 1968
- São João do Araripe
- 1970
- Sertão 70
- 1971
- O Canto Jovem de
Luiz Gonzaga
- 1971
- São João Quente
- 1972
- Aquilo Bom!
- 1972
- Volta pra Curtir
(Ao Vivo)
- 1973
- A Nova Jerusalém
- 1973
- Sangue de Nordestino
- 1973
- Luiz Gonzaga
- 1974
- Daquele Jeito...
- 1974
- O Fole Roncou
- 1976
- Capim Novo
- 1977
- Chá Cutuba
- 1978
- Dengo Maior
- 1979
- Eu e Meu Pai
- 1979
- Quadrilhas
e Marchinhas Juninas, vol. 2 - Vire Que Tem Forró
- 1980
- O Homem da Terra
- 1981
- A Festa
- 1981
- A
Vida do Viajante - Gonzagão e Gonzaguinha
- 1982
- Eterno Cantador
- 1983
- 70 Anos de
Sanfona e Simpatia
- 1984
- Danado de Bom
- 1984
- Luiz Gonzaga &
Fagner
- 1985
- Sanfoneiro Macho
- 1986
- Forró de Cabo a Rabo
- 1987
- De Fiá Pavi
- 1988
- Aí Tem
- 1988
- Gonzagão
& Fagner 2 - ABC do Sertão
- 1989
- Vou Te Matar de Cheiro
- 1989
- Aquarela Nordestina
- 1989
- Forrobodó Cigano
- 1989
- Luiz
Gonzaga e sua Sanfona, vol. 2
Bibliografia
- Dominique.
Vida do Viajante: A saga de Luiz Gonzaga. 2 ed. São Paulo: 34,
1997. ISBN
8573260343
- Ângelo, Assis. Eu Vou Contar Pra Vocês. São
Paulo: Ícone, 1990. ISBN
8527401312
- Luiz
Gonzaga: Vozes do Brasil. São Paulo: Martin Claret, 1990. ISBN 8‐572‐32001‐6
Videografia
Cinema
- Gonzaga,
de pai pra filho,
2012
Notas e referências
Notas
- ↑ Segundo
a ortografia vigente, o correto é Luís Gonzaga. Luiz era a
ortografia pré‐formulário
ortográfico de 1943 no Brasil, pré‐reforma
ortográfica de 1910 em Portugal. Por convenção brasileira, imposta pelo
General Golberi do Couto e Silva nos anos 1970 por meio de Élio Gaspari,
então do Jornal do Brasil, faculta‐se
aos portadores de registro de nascimento ortograficamente incorreto
continuarem a usar a grafia na qual foram registrados, mas uma
enciclopédia deve usar o nome correto, principalmente após a morte da
pessoa ( A imprensa e o caos na ortografia).
Referências
- ↑
a
b
Ventura, Thiago (2 de agosto de 2009). MPB
completa 20 anos sem Luiz Gonzaga. Divirta‐se. Uai. Página visitada em 30 de maio de 2012.
- ↑
a
b
c
d
e
Luís Gonzaga
— Biografia. R7. Letras.com (17 de fevereiro de 2009).
Página visitada em 2 de agosto de 2012.
- ↑
a
b
c
d
Luiz
Gonzaga. Educação. UOL. Página visitada em 2 de agosto de
2012.
- ↑ da
Mota, José Fábio, "Biografia",
Rei do baião, BR.
- ↑
a
b
Carvalho, Aparecida ‘Cida’, "Biografia",
Rei do baião, BR.
- ↑ Rocha,
Tatiana. Luís
Gonzaga. MPB net. Página visitada em 30 de maio de 2012.
- ↑
a
b
c
d
Echeverria. Gonzaguinha
e Gonzagão: Uma história brasileira. [S.l.]: Ediouro, 2006. 379 p. p. 15. ISBN 85‐00‐02074‐1
- ↑ Hino
maçônico. Maçonaria. Pael.
- ↑ Krepp,
Ana. O
Rei do Brasil Eleito pelo Povo. Revista da cultura.
- ↑ 'Gonzaga
— De Pai Pra Filho' chega a 1 milhão de ingressos. Veja.
Abril.
Gonzagão Online - A Vida, História e
a Obra de Luís Gonzaga, O Rei do Baião e Pernambucano do Século
- Luís Gonzaga — Rei do baião,
BR
- Luiz Gonzaga
- - Luiz "lua" Gonzaga
- Canal de vídeos com o
autêntico Forró Nordestino - SALVE GONZAGÃO!
References
Albin, Cravo, "Luís
Gonzaga", Dicionário de MPB, BR
CÍCERA MARIA
(PEDAGOGA- PSICOPEDAGOGA)
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