domingo, 21 de outubro de 2012

musica através dos tempos.
o que é bom dura para sempre.
acompanhe a letra dessa belissima musica.

Original:


C'est Ma Vie
Notre histoire a commencé
Par quelques mots d'amour
C'est fou ce qu'on s'aimait
Et c'est vrai tu m'as donné
Les plus beaux de mes jours
Et je te les rendais
Je t'ai confié sans pudeur
Les secrets de mon cœur
De chanson en chanson
Et mes rêves et mes je t'aime
Le meilleur de moi-même
Jusqu'au moindre frisson

C'est ma vie, c'est ma vie
Je n'y peux rien
C'est elle qui m'a choisi
C'est ma vie
C'est pas l'enfer,
Mais c'est pas l'paradis

Ma candeur et mes vingt ans
Avaient su t'émouvoir
Je te couvrais de fleurs
Mais quant à mon firmament
J'ai vu des nuages noirs
J'ai senti ta froideur

Mes rires et mes larmes
La pluie et le soleil
C'est toi qui les régis
Je suis sous ton charme
Souvent tu m'émerveilles
Parfois tu m'oublies

C'est ma vie, c'est ma vie
Je n'y peux rien
C'est elle qui t'a choisi
C'est ma vie
C'est pas l'enfer,
Mais c'est pas l'paradis

J'ai choisi des chaînes
Mes amours, mes amis
Savent que tu me tiens
Et devant toi, sur scène
Je trouve ma patrie
Dans tes bras, je suis bien

Le droit d'être triste
Quand parfois j'ai l'cœur gros
Je te l'ai sacrifié
Mais devant toi j'existe
Je gagne le gros lot
Je me sens sublimé

C'est ma vie, c'est ma vie
Je n'y peux rien
C'est elle qui m'a choisi
C'est ma vie
C'est pas l'enfer,
Mais c'est pas l'paradis

C'est ma vie, c'est ma vie
Je n'y peux rien
C'est elle qui m'a choisi
C'est ma vie
C'est pas l'enfer






tradução


É a Minha Vida
A nossa história começou
Em poucas palavras de amor
É impressionante o que nos amávamos
E é verdade que você me deu
O mais belo da minha vida
E eu fiz-lhes
Eu disse sem vergonha
Os segredos do meu coração
Da canção a canção
E os meus sonhos e eu te amo
O melhor de mim
Até o menor tremor

É a minha vida, minha vida
Eu não posso evitar
Ela me escolheu
É a minha vida
Este não é o inferno
Mas não é o paraíso

Minha franqueza e meus vinte anos
Move você tivesse conhecido
Eu cobri-lo com flores
Mas para o meu céu
Eu vi nuvens negras
Eu senti a sua frieza

Meus risos e lágrimas
A chuva e sol
É você quem rege
Estou sob seu feitiço
Muitas vezes você maravilha
Às vezes você me esquecer

É a minha vida, minha vida
Eu não posso evitar
Ela me escolheu
É a minha vida
Este não é o inferno
Mas não é o paraíso

Eu selecionei canais
Meu amor, meus amigos
Eu sei que você quer
E antes que você no palco
Eu encontrei a minha pátria
Em seus braços, eu sou

O direito de ser triste
Às vezes, quando eu tenho o coração grande
Terei sacrificado
Mas antes de existir
Eu ganhei o jackpot
Eu me sinto sublime

É a minha vida, minha vida
Eu não posso evitar
Ela me escolheu
É a minha vida
Este não é o inferno
Mas não é o paraíso

É a minha vida, minha vida
Eu não posso evitar
Ela me escolheu
É a minha vida
Este não é o inferno




cicera maria

sábado, 20 de outubro de 2012

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES



QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER



Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

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Peço licença para postar aqui o trabalho postado em agosto de 2009.A-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2009

O CONTEXTO HISTÓRICO DA MÚSICA: "QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER"(PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI NAS FLORES)


PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI NAS FLORES: ANÁLISE DA LETRA NO CONTEXTO HISTÓRICO. 

Caminhando e cantando e seguindo a canção / Somos todos iguais braços dados ou não: representa as passeatas que reuniam, em sua maioria, jovens que tinham consigo um desejo de mudança, ambições e sonhos, eram movidas a cartazes de protestos, a vozes gritantes que entoavam hinos e músicas. Essa frase também nos mostra que independente de crenças e idéias, as pessoas são iguais, estando elas do mesmo lado ou não.
Nas escolas nas ruas, campos, construções: as manifestações eram compostas de pessoas de diversos ambientes, mas que possuíam o desejo de mudança em comum: agricultores, operários, camponeses, mulheres, jovens, professores, jornalistas, intelectuais, padres e bispos. No caso de professores, jornalistas e intelectuais eles eram censurados e vigiados, o que depois de AI-5 ocorreu com maior intensidade, os professores não podiam lecionar e mencionar nada referente ao golpe, os jornalistas tinham seus artigos e matérias cortadas pela censura e os intelectuais eram proibidos de disseminar suas idéias e também de publicá-las. Nas universidades não havia vagas e muitos jovens não conseguiam estudar, mulheres eram descriminadas e impedidas de trabalhar, os operários sofriam com os baixos salários, agricultores e camponeses tinham suas terras ocupadas e os padres e bispos eram ameaçados, presos e muitas vezes expulsos do país. Então a maneira encontrada para protestarem pelos seus direitos, era juntar-se aqueles que também possuíam idéias de mudança e desejo por um país melhor.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber: esse trecho contesta sobre aqueles que sofriam o momento na pele e não faziam nada, afinal não se muda um país, ficando parado. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer: refere-se também a essas pessoas que preferiam ficar em silêncio em vez de tentar alcançar a mudança junto aos estudantes e aos demais.
Pelos campos há fome em grandes plantações: as pessoas que trabalhavam nos campos, ou que eram agricultores, também sofriam com a ditadura, os poucos que possuíam um pedaço de terra a mesma lhe era tomada, os camponeses muitas vezes eram despejados e acabavam por passar fome.
Pelas ruas marchando indecisos cordões: cordões é como ficou conhecido os grupos de foliões que tomavam as ruas durante o carnaval, o nome refere-se a característica dos grupos serem formados de forma que as pessoas se sucedem. Assim era composta algumas das manifestações, como foi o caso da Passeata dos Cem Mil, que parecia ser dividida em blocos: artistas, mães, padres, intelectuais e entre outros, que em muitos casos, caminhavam indecisos ou com medo dos militares.
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão / E acreditam nas flores vencendo o canhão: enquanto os militares reprimiam os protestantes com canhões, bombas de gás, e armas, a população saia nas ruas com cartazes e com a força de suas vozes, muitos atirando pedras e tudo o que se estivesse ao alcance, mas nada parecia ser tão forte e provocante quanto os gritos, as palavras de ordem dos movimentos estudantis, frases e músicas daquele ano, essas sim eram suas verdadeiras flores. Mas começaram a surgir grupos que não acreditavam mais em democracia sem a violência, alguns grupos de radicais se formavam e gritavam em coro: “Só o povo armado derruba a ditadura”, enquanto do outro lado um grupo militante gritava: “Só o povo organizado conquista o poder”.
Há soldados armados, amados ou não / Quase todos perdidos de armas na mão: os soldados estavam sempre armados e dispostos a prender os manifestantes e levá-los para as salas do DOPS, porém, muitos pareciam alienados, não sabiam direito o que acontecia ou fingiam não saber, para quem sabe assim se redimir da culpa de tantas mortes e “desaparecimentos” da época. Mas tinham famílias, namoradas, mãe, irmãos podiam sim ser amados por alguém ou então odiados por todos. Muitas manifestações foram, sobretudo contra a violência dos policiais.
Nos quartéis lhes ensinam antigas lições / De morrer pela pátria e viver sem razão: Os soldados aprendiam lições e como se houvesse uma lavagem cerebral aceitavam cumprir as ordens do governo, mas acredito que em sua maioria muitos sabiam exatamente o que faziam e concordavam com os planos e métodos. Como diz a frase eles aceitavam morrer pelo seu país, mesmo que para isso eles fossem recriminados pela população e tivessem que viver sem anseios e sem razão, afinal de contas eles só serviam para fazer o trabalho pesado para os governantes.
Somos todos soldados, armados ou não: na contradição de ser ou não soldados, todos
eram, a diferença esta nas armas e na motivação.
Os amores na mente, as flores no chão / A certeza na frente, a história na mão: a maioria, se não todas as pessoas que participavam ativamente dos manifestos eram motivados pelas perdas que sofriam, pelas mortes de amigos, parentes, conhecidos, pela dúvida do que aconteciam com as pessoas que eram levadas. Alguns dos jovens quando crianças viram seus pais serem levados por policiais e nunca mais tiveram noticias, muitos viram seus amigos morrerem e o corpo simplesmente desaparecer e acabavam por não ter direito ao enterro, alguns poucos voltavam e de outros nunca mais se ouvira, eram guiados pela certeza de que poderiam mudar o mundo e pela história que cada um deles possuía.
Aprendendo e ensinando uma nova lição: Grande parcela dos jovens brasileiros de hoje, desconhecem o período de 10 anos desde o golpe militar até o fim da ditadura, o desejo de mudança, a fome por liberdade e a coragem de lutar não está entre as principais prioridades do jovem do século XXI. O conformismo, a tecnologia, e várias outras novidades que surgiram após 1968, impedem que estudantes despertem em si os mesmos desejos de mudança. Muitos jovens não conseguem imaginar que existiu um tempo em que não havia internet, raves, DVD, CD, TV em cores e muito menos TV a cabo, shopping centers, big brother, MSN, orkut, entre outras coisas. Os jovens são movidos a saciar seus desejos e vontades muitas vezes supérfluas e estão mais preocupados com o próprio bem-estar, muitos desperdiçam o direito de voto, que infelizmente só foi conquistado após ditadura, direito esse que tanto foi motivo de luta dos jovens que almejavam garantir sua opinião e participar da história do próprio país.
Insatisfação contra a corrupção, violência, injustiça, leis, governos, escolas, mas não passam de apenas reclamações. A música de Geraldo Vandré é clara, nos conscientiza e informa sobre o ano de 1968 e os demais que se seguiram de ditadura militar, nos faz repensar sobre atitudes e ideais, sobre o velho e o novo, e de como o ditado “um por todos, e todos contra um” foi tão intenso durante aqueles anos, os estudantes podem não ter derrubado a ditadura, mas foram vistos e foram parte importante e indispensável da história. É decepcionante saber de que nos tempos atuais, aceitamos o que nos é imposto, fazemos parte de uma massa que cada vez mais parece alienada e movida às tecnologias. Não conseguimos nos separar de bens materiais e tampouco lutar contra isso, nos conformamos e ficamos aprisionados, o ano de 1968 ficou apenas como exemplo de uma geração de jovens com ideais, alguns alienados sim, mas a maioria com esperança de um país melhor e capaz de lutar pela liberdade e por aquilo que era lhes eram imposto.
Mesmo depois de 40 anos essa composição ainda pode nos expor a importância da luta pelos nossos objetivos, desejos e ideais, mas principalmente de como o conhecimento dos próprios direitos e deveres é imprescindível para que se construa uma sociedade melhor e democrática, além de ser o nosso principal dever como cidadão.








Foi um momento de muitas turbulências no Brasil e no mundo.


1968
Aquele foi um ano de grandes manifestações e marcos para a história, não só no Brasil, mas também na Europa, nos Estados Unidos, Tchecoslováquia e México. Tudo acontecia quase que ao mesmo tempo: a Guerra no Vietnã, a Primavera de Praga, o assassinato de Martin Luther King e Robert Kennedy, o decreto do AI-5, a Tropicália, o Festival de Cinema de Cannes, etc.




França - Maio de 1968 - Passeata estudantil.








Manifestação estudantil contra a ditadura militar no BRASIL - JUNHO


Robert Kennedy, senador e candidato democrata a presidência da república é assassinado na Califórnia. - Junho




NO BRASIL: Passeata dos cem mil.

Fim da "Primavera de Praga" - Tropas do Pacto de Varsóvia invadem a Tchecoslováquia e derrubam o governo reformista de Alexandre Dubcek. - Agosto.


                           
TROPICALISMO
Coloque num mesmo ano a guerra do Vietnam, protestos pacifistas, invasão da Tcheco-Eslováquia, contracultura, assassinatos de Bob Kennedy e Martin Luther King, movimentos pela liberação sexual, racial, artística, cultural e política, manifestações estudantis, viagens espaciais, ditadura militar, ecologia, festivais da Record, Jimi Hendrix, Bob Dylan, Jim Morrison, Janis Joplin, Beatles, Joe Cocker, Caetano, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, Grateful Dead, hippies, Comando de Caça aos Comunistas (CCC), paz e amor, drogas, Bonnie and Clyde, Tropicalismo, Roberto Carlos, Roda Viva. Tudo isso ao som de guitarras eletrificadas, tiros, gritos de guerra, canções de protesto, bombas de gás e de napalm. O resultado é um ano especial, que marcou o século 20. Daqueles que entram para a história e ficam gravados para sempre na memória dos que o viveram. Assim foi 1968.
Na noite de 31 de dezembro de 1967 não havia nenhum sinal de tormenta no ar. O mundo respirava euforia. A lógica da Guerra Fria mantinha a bipolaridade mundial entre russos e americanos, que garantia a paz. Os pequenos conflitos em áreas distantes do planeta não eram vistos como ameaças para um holocausto nuclear. As economias dos países ocidentais estavam no auge e viviam o mais forte período de prosperidade e crescimento de toda a história do mundo industrializado. O império soviético parecia ter total controle sobre tudo o que acontecia atrás da cortina de ferro. Os Estados Unidos, a mais rica e poderosa nação do planeta, nadavam em abundância e pensavam em como se livrar do Vietnam, um desses pequenos conflitos.
Mil novecentos e sessenta e oito entrou no ar recebido pelo espocar das rolhas de champanha e clima de muito otimismo. Não havia espaço para pessimismo e nenhum dos surpreendentes acontecimentos que nos próximos 365 dias iriam abalar as estruturas deste mundo cor-de-rosa e fazer de 1968 um dos anos chaves do século 20 foi previsto.
A ofensiva do Têt (fevereiro) dos patriotas vietnamitas desarticulou todo o esquema americano no Vietnam e mostrou que uma solução militar era impossível. Enquanto os Estados Unidos enviavam apressadamente milhares de jovens para tentar recompor suas forças, o Vietnam invadia os lares americanos através da televisão. Os pais começaram então a questionar o sentido de mandar seus filhos para uma morte horrível nos pântanos e arrozais de um país distante, pobre e onde os EUA não tinham grandes interesses comerciais.
Muito rapidamente o distante Vietnam viria a mudar a história dos Estados Unidos. Violentos protestos contra a guerra tomaram conta dos campi das universidades americanas, jogaram para o espaço a candidatura de Lyndon Johnson à presidência e abriram caminho para a eleição de Richard Nixon. A guerra no Vietnam dividiu profunda e irremediavelmente a sociedade americana.
A brutal invasão da Tcheco-Eslováquia (agosto) confirmou que havia muitas coisas podres no império soviético. As chocantes imagens dos tanques soviéticos esmagando a primavera de liberdade que floria em Praga abalariam gravemente os alicerces do comunismo. Milhares de comunistas em todo o mundo queimaram suas carteirinhas e romperam indignados com o partido. Num ano em que os jovens defendiam o amor livre, a encíclica Humanae Vitae do papa Paulo VI, condenando a pílula e todos anticoncepcionais, colocaria a Igreja na contramão da história. A pílula era, afinal, a grande conquista feminina.
O ano de 1968, como resume Eric Hobsbawm em A era dos extremos, encerrou a era do general De Gaulle na França, dos presidentes democratas nos EUA, as esperanças do comunismo liberal na Europa Central e assinalou o início de uma nova fase na política mexicana, depois do massacre de estudantes de Tlatelolco.
A revolta dos estudantes em praticamente todos os países do mundo resultaria num profundo questionamento da política tradicional, dos costumes, do autoritarismo, e introduziria no cotidiano valores como pacifismo, feminismo, ecologia, contracultura, música de protesto, som pop e drogas. Como poucas vezes aconteceu no passado, o mundo mudou radicalmente no espaço de um ano.
Paz e amor. É proibido proibir. A imaginação no poder. Seja realista, peça o impossível. Faça amor, não faça a guerra. Essas curtas palavras de ordem definem melhor do que qualquer estudo sociológico o espírito de 1968, um ano especial, talvez o mais carregado de simbolismos do século 20.

fonte: http://br.geocities.com/vestihistoria/TextoI.htm


A luta pela liberdade, pelo fim da censura e por um país democrático, o ano de 1968 foi além, foi um ano em que tudo mudava, a televisão crescia espantosamente e foi uma grande personagem na Guerra do Vietnã (primeira guerra transmitida pela TV). Época dos grandes ídolos como: Jimi Hendrix, The Beatles, Rolling Stone e de grandes pensadores e intelectuais. Os hippies tomavam o seu lugar na história e frases como: “Faça amor e não faça a guerra” eram os slogans de paz. O sexo não era mais visto como “um horror” e ”pecado” e as mulheres não queriam mais ser um objeto do homem, surgia a minissaia. Os negros, os homossexuais e as mulheres começaram a mostrar que não eram “bichos” e muito menos sofriam de doenças como era alegado para os homossexuais, depois 1968 eles ganharam uma importância que até então lhes era negada, mostraram que não eram uma minoria e que tinham tantos direitos quanto homens, heterossexuais e brancos.
Depois do golpe militar de 1964, o Brasil vê-se diante de 10 anos de censura, repressões, torturas, exílios e passeatas, mas nenhum desses anos foi tão intenso quanto o de 1968, depois da morte do estudante Edson Luís que foi assassinado por policiais, os estudantes se revoltaram e foram para as ruas pedir por mais liberdade, democracia, melhores condições de estudo e principalmente pelo fim da ditadura. Entre as manifestações surgiu um movimento chamado Tropicalismo, que além de seus principais representantes Caetano Veloso e Gilberto Gil, contavam também com artistas como: Gal Costa, Tom Zé, Mutantes, Nara Leão, etc. Os tropicalistas mudaram o conceito de bossa nova e surgiram com uma nova linguagem de MPB, incorporaram instrumentos nas composições e as letras das músicas agora eram cheias de protestos, críticas e desabafos, misturaram gêneros, cores, estilos e foram essenciais para caracterizar a história do País daquela década. Infelizmente, o Tropicalismo não durou muito, depois da morte do estudante Edson Luís, surgiram grandes manifestações ao decorrer do ano como é o caso da Passeata dos Cem Mil, que reuniu aproximadamente 100 mil pessoas, entre elas: artistas, padres, mães, intelectuais, estudantes.
Mas no fim do ano, quando os estudantes se reuniram em um congresso em Ibiúna – SP, os policiais deram fim a tudo aquilo prendendo os grandes líderes estudantis, ferindo vários estudantes e aliados. Logo depois, Caetano Veloso e Gilberto Gil, também foram presos e logo se exilaram, era o fim do Tropicalismo, era o começo do silêncio da UNE (que durante alguns anos, não teve grandes manifestações) e também era o início de uma fase muito mais severa, do que a que se vivia até o momento: foi decretado em dezembro de 1968 o Ato Institucional nº. 5, pelo presidente Costa e Silva.


Em 13 de dezembro de 1968, o governo militar edita o Ato Institucional número 5 dando amplos poderes ao executivo, suspendendo o habeas corpus para crimes políticos. Na imagem capa do jornal Folha de São Paulo em 14/12/1968.
Entre tantas músicas, que de uma forma ou de outra nos conta os longos 20 anos de ditadura, existe uma em especial: “Pra não dizer que não falei das flores”. Composta por Geraldo Vandré, um homem paraibano, que depois de 1968 sumiu e ficou durante anos em silêncio, mas que deixou como herança para as novas gerações, uma composição que por muitos é considerada um hino contra a ditadura, alguns ainda dizem que é a Marselhesa brasileira. Marselhesa foi um canto de guerra revolucionário que acompanhava a maior parte das manifestações francesas, e em 1975 tornou-se hino nacional da França.







Por: Patrícia de Paula Padilha




Cícera Maria



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

UMA HOMENAGEM A TODOS OS PROFESSORES

SER PROFESSOR- SER EDUCADOR
PROFISSÃO HONRADA, ESPECIAL, NECESSÁRIA
NINGUÉM VIVEM SEM PROFESSOR
TODOS PRECISAM DELES PARA SER O QUE QUISER SER


Ser professor: uma escolha de poucos

Pesquisa com estudantes do Ensino Médio comprova a baixa atratividade da docência
Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Faltava dimensionar com mais clareza a extensão do problema. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita (FVC) à Fundação Carlos Chagas (FCC) traz dados concretos e preocupantes: apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio têm como primeira opção no vestibular graduações diretamente relacionadas à atuação em sala de aula - Pedagogia ou alguma licenciatura (leia o gráfico abaixo).

Uma profissão desvalorizada 
Só 2% dos entrevistados pretendem cursar Pedagogia ou alguma Licenciatura, carreiras pouco cobiçadas por alunos das redes pública e particular
A pesquisa, que ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades, tem patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA e contou ainda com grupos de discussão para entender as razões da baixa atratividade da carreira docente. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e com rotina desgastante (leia as frases em destaque). 

"Se por acaso você comenta com alguém que vai ser professor, muitas vezes a pessoa diz algo do tipo: 'Que pena, meus pêsames!'" 
Thaís*, aluna de escola particular em Manaus, AM 

"Se eu quisesse ser professor, minha família não ia aceitar, pois investiu em mim. É uma profissão que não dá futuro." 
André*, aluno de escola particular em Campo Grande, MS 

* Os nomes dos alunos entrevistados foram alterados para preservar a confidencialidade da pesquisa

O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil (leia o gráfico ao lado). E não se trata de falta de vagas. "A queda de procura tem sido imensa. Entre 2001 e 2006, houve o crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, se expandiram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e supervisora do estudo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2009, o índice de vagas ociosas chega a 55% do total oferecido em cursos de Pedagogia e de formação de professores.
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Faltam bons candidatos 
A baixa procura contrasta com a falta de docentes com formação adequada





Um terço dos jovens pensou em ser professor, mas desistiu
Ilustrações: Mario Kanno
O estudo indica ainda que a docência não é abandonada logo de cara no processo de escolha profissional. No total, 32% dos estudantes entrevistados cogitaram ser professores em algum momento da decisão. Mas, afastados por fatores como a baixa remuneração (citado nas respostas por 40% dos que consideraram a carreira), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), acabaram priorizando outras graduações. O resultado é que, enquanto Medicina e Engenharia lideram as listas de cursos mais procurados, os relativos à Educação aparecem bem abaixo (leia os gráficos na página ao lado). 

Um recorte pelo tipo de instituição dá mais nitidez a outra face da questão: o tipo de aluno atraído para a docência. Nas escolas públicas, a Pedagogia aparece no 16º lugar das preferências. Nas particulares, apenas no 36º. A diferença também é grande quando se consideram alguns cursos de disciplinas da Escola Básica. Educação Física, por exemplo, surge em 5º nas públicas e 17º nas particulares. "Essas informações evidenciam que a profissão tende a ser procurada por jovens da rede pública de ensino, que em geral pertencem a nichos sociais menos favorecidos", afirma Bernardete. De fato, entre os entrevistados que optaram pela docência, 87% são da escola pública. E a grande maioria (77%), mulheres. 


O perfil é bastante semelhante ao dos atuais estudantes de Pedagogia. De acordo com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de Pedagogia, 80% dos alunos cursaram o Ensino Médio em escola pública e 92% são mulheres. Além disso, metade vem de famílias cujos pais têm no máximo a 4ª série, 75% trabalham durante a faculdade e 45% declararam conhecimento praticamente nulo de inglês. E o mais alarmante: segundo estudo da consultora Paula Louzano, 30% dos futuros professores são recrutados entre os alunos com piores notas no Ensino Médio. O panorama desanimador é resumido por Cláudia*, aluna de escola pública em Feira de Santana, a 119 quilômetros de Salvador: "Hoje em dia, quase ninguém sonha em ser professor. Nossos pais não querem que sejamos professores, mas querem que existam bons professores. Assim, fica difícil"












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CÍCERA MARIA









domingo, 14 de outubro de 2012

ATENÇÃO, COMEÇOU A INSCRIÇÃO PARA O ANO QUE VEM!


Para Ciência e ampla divulgação ...

O candidato interessado poderá ingressar nas seguintes séries:

- 1ª série do Ensino Médio Regular.
- 1ª série do Ensino Médio Inovador.
- 1ª série do Ensino Médio Normal (Formação de Professores).
- Módulo I da Nova Educação de Jovens e Adultos (EJA).
- Projeto Autonomia – Ensino Médio.
- Ensino Médio Integrado nas seguintes unidades escolares: Colégio Estadual Agrícola Almirante Ernani do Amaral Peixoto; Centro Familiar de Formação por Alternância Colégio Estadual Agrícola Rei Alberto I; Colégio Estadual Dom Pedro II; Colégio Estadual Infante Dom Henrique.
- 6° ano do Ensino Fundamental Regular.
- Fase VI do Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
- Projeto Autonomia – Ensino Fundamental.

COMO SE INSCREVER:

O candidato interessado deverá acessar o site www.matriculafacil.rj.gov.br, de 15 de outubro até 30 de novembro. Na página eletrônica, haverá informações sobre como se inscrever; escolas com vagas disponíveis; idade para se inscrever em cada série ofertada; e como e quando confirmar sua matrícula na escola.

Para se inscrever na Educação de Jovens e Adultos, o candidato deverá ter idade mínima de 18 anos, para o Ensino Médio e 15 anos para o Ensino Fundamental. Para o Ensino Médio regular, o candidato deverá ter idade máxima de 20 anos. Já para o Projeto Autonomia, o candidato deverá ter entre 17 e 20 anos para o Ensino Médio, e entre 13 e 17 anos para os anos finais do Ensino Fundamental.

DIVULGAÇÃO:

No dia 20 de dezembro, o resultado da inscrição será divulgado no sitewww.matriculafacil.rj.gov.br. A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) também enviará um email e SMS válidos para os candidatos que se cadastraram corretamente. É importante que você confirme sua pré-matrícula na escola em que foi selecionado no período de 02 a 09 de janeiro de 2013. É necessário levar a seguinte documentação:

DOCUMENTAÇÃO:

I – Carteira de Identidade ou documento que a substitua (Certidão de Nascimento ou Casamento) – Original (será devolvida no ato) e CPF, se possuir;
II – Histórico Escolar ou Declaração da última Unidade Escolar em que estudou, constando a série para a qual o aluno está habilitado, ficando o original na escola;

III – Carteira de Identidade e CPF do responsável legal, no caso de menor de 18 anos, original e cópia;

IV – Laudo comprobatório de deficiências declaradas (se for o caso);

V – Comprovante de residência;

VI – Atestado de saúde.

RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA

Se você já é aluno da rede estadual e deseja permanecer na mesma escola, é necessário que seja feita somente a renovação da sua matrícula na sua unidade escolar. Para isso, procure a secretaria da sua escola no período de 26 de novembro a 28 de dezembro de 2012.

MATRÍCULA PARA DEMAIS SÉRIES

O candidato que deseja se matricular nas demais séries oferecidas pela rede estadual precisa procurar diretamente a unidade escolar desejada, no período de 11 de janeiro até 01 de fevereiro de 2013. Se houver vaga, basta matricular-se, levando a mesma documentação acima informada.

QUEM PERDER A 1ª FASE

Se você perdeu a 1ª fase da matrícula informatizada, não foi alocado em nenhuma de suas opções de escola ou não confirmou a matrícula, ainda terá uma nova chance na 2ª fase, que acontecerá entre os dias 16 a 23 de janeiro de 2013.

Mas atenção: os dias 16 e 17 de janeiro são exclusivos para os candidatos que não foram alocados.

Para os que participarem da 2ª fase o período de confirmação de 28 a 30 de janeiro de 2013

A partir do dia 04 de fevereiro de 2013, os candidatos poderão se inscrever diretamente na escola.


CRONOGRAMA DA MATRÍCULA 2013






15/10/12 a 30/11/2012

Período de realização da Pré-Matrícula

26/11/2012 a 28/12/2012

Renovação de Matrícula nas unidades escolares

20/12/2012


Relação nominal de todos os alunos alocados, disponibilizada na INTERNET – www.matriculafacil.rj.gov.br

20/12/2012

           Divulgação da alocação via SMS e e-mail válidos
02/01/2013 a 09/01/2013

Confirmação da reserva de vagas para o 6º ano do Ensino Fundamental, 1ª série do Ensino Médio e anos/séries equivalentes de EJA e Projeto Autonomia

11/01/2013 a 01/02/2013

Matrícula para as demais séries

16/01/2013 a 17/01/2013

Pré-Matrícula – 2ª fase – INTERNET -www.matriculafacil.rj.gov.br, exclusiva aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio que não foram alocados na 1ª fase

18/01/2013 a 23/01/2013

Pré-Matrícula –2ª fase - INTERNET -www.matriculafacil.rj.gov.br, aos alunos não alocados na data exclusiva, os que não confirmaram e os novos do 6º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio
28/01/2013 a 30/01/2013

Confirmação da 2ª fase da Matrícula nas escolas aos alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio

04/02/2013


Matrícula direto na escola


Fonte DO 27/08/2012 ( Oi Mo ve se melhora com esse resumo) - Resumo


Enviado pela Diretora Neide Aparecida, do colégio estadual brigadeiro schorcht


Cícera Maria
coord. social Progr. Escola Aberta