domingo, 15 de dezembro de 2013

JÁ DEU TUDO CERTO

AÍ PESSOAS! SABE AQUELE SEU SONHO QUE JÁ SE REALIZOU? OU MESMO AQUELE QUE AINDA NÃO DEU CERTO? SABE AQUELA LÁGRIMA QUE CAIU DURANTE AQUELA SUA CONVERSINHA COM DEUS? AQUELE SEU  NÓ NA GARGANTA QUANDO TENTAVA REALIZAR ALGO, OU ESPERAVA AQUELE RESULTADO E AINDA NAO ACONTECEU? GENTE, SEJA LÁ O QUE VOCÊ TENHA PASSADO, OU ESTEJA PASSANDO...Não desanime não, já deu tudo certo
Você determinou, já deu tudo certo
Não se preocupe não, já deu tudo certo.
Você não tem que se preocupar
E nem desanimar, já deu tudo certo.
Já deu tudo certo, já deu tudo certo
Pode descansar e somente confiar
Já deu tudo certo!
Sua benção já chegou, já tá tudo certo
Você muito a Deus buscou, pra dar tudo certo
Deus contigo caminhou, por isso deu certo.
Você não tem que se preocupar
E nem desanimar, já deu tudo certo.
Já deu tudo certo, já deu tudo certo
Já deu tudo certo
Pode se alegrar e a Deus louvar
Que já deu tudo certo!


FELIZ NATAL!

Cícera Maria

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

VOCÊ QUER FICAR ASSIM?!!! EU NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!






 Esta mulher, nesta foto, pesava quase meia tonelada, 466 quilos! 
Quando vejo uma foto assim de uma pessoa, fico desesperada, assustada. Meu Deus, como ela chegou a isso? Como as pessoas conseguem ficar assim?
A pessoa fica tão pesada que simplesmente não consegue sair do lugar e só come e come e bebe... Faz todas as necessidades na cama, Deus, quem ajuda esta pessoa ficar assim? Sim, pois ela não consegue mais fazer comida, não consegue trabalhar... Para comer e beber precisa de dinheiro para comprar e alguém para lhe servir... Então, a culpa( se é que se pode falar em culpa) é compartilhada...
Mas mesmo assim, é assustador ver alguém ficando desse jeito!
É fácil responder, todos nós que enfrentamos o problema de controle de peso, sabemos.  Comer e não se exercitar. 
No princípio você come apenas porque gosta, não gosta de fazer exercícios, são chatos, nas academias são caros, são cansativos. VocÊ trabalha o dia todo, o que deseja é chegar em casa comer e dormir...
 Comer, comer tudo que vem a frente, ou não, comer apenas o que gosta. Pode ser doce, pode ser salgado, pode serem os dois juntos, comer e beber refrigerante, as vezes um suco, mas com açúcar. 
Outras vezes nem se come tanto, mas come-se errado, juntando tudo aquilo que os médicos e os nutricionistas dizem que não se deve fazer.
É uma bomba calórica; doces e salgados, refrigerantes e sobremesas como tortas, bolos, pudins, um prato de batata frita, hambúrgueres...

***

Veja abaixo o restante da reportagem.

Em janeiro de 2012, Mayra Lizbeth Rosales foi julgada sob acusação de assassinato ao ter supostamente esmagado acidentalmente um sobrinho quatro anos antes. A moradora de Houston (Texas) foi inocentada. O advogado de defesa conseguiu a absolvição sustentando que Mayra era "muito gorda para matar". À época, a cliente pesava 466 quilos.
Jaime Rosales, irmã e mãe da criança morta, acabou sendo condenada pelo crime. Durante o processo, Mayra chegou a admitir culpa, "para não deixar os outros filhos de Jaime sem mãe". Mas, ao ver a irmã abusando das outras crianças, ela mudou de ideia e acusou Jaime.
"Estou realmente triste que minha irmã esteja na cadeia", comentou Mayra ao "Daily Mail".

Após ser absolvida, Mayra começou um processo de transformação. Ela passou por cirurgias e foi submetida a uma rigorosa dieta alimentar. Quase dois anos depois, a mulher exibe peso de 90 quilos:

Cícera Maria

domingo, 10 de novembro de 2013

VAMOS TENTAR ENTENDER MELHOR O QUE É O Sistema de Cotas



Também chamada de ação afirmativa, é uma forma de reservar vagas para determinados grupos. O sistema de cotas foi criado para dar acesso a negros, índios, deficientes, estudantes de escola pública em universidades, concursos e mercado de trabalho. A política de cotas nas universidades é o melhor exemplo desse sistema no Brasil. As medidas de cotas raciais e sociais implantadas pelo governo ajudam no acesso de certos grupos na concorrência com o resto da população. É um caminho visto por alguns como a redução da exclusão e visto por outros como uma segunda forma que discriminação.

Prouni

É um sistema de cotas sociais, intitulado de Prouni - Programa Universidade para Todos, que concede bolsa de estudo de forma integral e parcial em instituições privadas de ensino superior. Criado pelo Governo Federal e voltado para alunos de baixa renda, oferece, por meio da Lei N°11.096/2005, além das bolsas, isenção para as faculdades que aderiram ao programa. Oferece bolsas integrais e parciais para estudantes com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa.

O foco está nos alunos egressos de escolas públicas ou bolsistas da rede particular. Os candidatos são avaliados pela sua condição social e pelas notas obtidas no ENEM-Exame Nacional de Ensino Médio. O Prouni t;m convênio com instituições como a FUNAI(Fundação Nacional do Índio) e reserva vagas para quilombolas, negros e indígenas; porém, eles devem seguir os mesmos critérios dos demais candidatos.

Na inscrição o candidato escolhe 2 opções de cursos e a opção é feita com base na sua classificação no Prouni. No momento da inscrição, a lista de Faculdades conveniadas aparece para que o estudante tenha acesso. O bolsista do programa deve ter um aproveitamento superior a 75% e não pode trancar ou transferir sua matrícula. Além disso, os alunos com carga horária superior a 6 horas diárias e que tenham bolsa integral podem receber a bolsa permanência, valida por um semestre e auxilia o aluno com uma quantia em dinheiro. As instituições que aderem ao programa ganham isenção de tributos.

Algumas instituições que já adotam o sistema de cotas:

Universidade Estadual do Rio de Janeiro(UERJ): reserva vagas para alunos egressos de escola pública, negros, deficientes e indígenas.

Universidade do Estado da Bahia(UNEB): Reserva vagas para negros e pardos. Há vagas também para estudantes que tenham renda familiar per capita de um ou dois salários mínimos.

Universidade Estadual de Londrina(UEL): Negros e estudantes de escolas públicas são beneficiados com as cotas.

Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul(UEMS): O seu sistema de cotas abrange negros e indígenas.

Universidade Federal da Bahia(UFBA): Vagas de cota para negros que vieram de escolas públicas e pessoas que não são negras, mas que estudaram no ensino público.

Universidade Federal do Paraná(UFPF): Reserva vagas para estudantes de escola pública, negros, deficientes e indígenas.

Universidade Federal do Alagoas(UFAL): Vagas diferenciadas para mulheres e homens negros.

Universidade Federal de São Paulo(UNIFESP): Reserva vagas para negros e indígenas egressos de escola pública.

Universidade de Brasília(UnB): Vagas para estudantes declarados negros.

Universidade estadual de Minas Gerais(UEMG): Alunos de escolas públicas, negros, índios e portadores de deficiência são beneficiados pelas cotas.

Universidade Federal do Tocantins(UFT): Cotas para indígenas.
Dentre outras.


Cícera Maria

terça-feira, 29 de outubro de 2013

FAÇA SUA INSCRIÇÃO NO SITE MATRÍCULA FÁCIL A PARTIR DO DIA 29 DE OUTUBRO

Home  » Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC  » Faça sua inscrição no site Matrícula Fácil a partir do dia 29 de outubro
EDUCAÇÃO
FAÇA SUA INSCRIÇÃO NO SITE MATRÍCULA FÁCIL A PARTIR DO DIA 29 DE OUTUBRO


OBS.: O site matriculafacil.rj.gov.br só estará no ar a partir do dia 29 de outubro

Veja como é simples e rápido ingressar na rede estadual de ensino. A matrícula informatizada é a maneira mais democrática e prática para que alunos de outras redes, da própria rede estadual que deseja mudar de escola ou mesmo aqueles que pararam de estudar tenham uma oportunidade nas escolas estaduais.

O candidato interessado poderá ingressar nas seguintes séries:

- 1ª 2ª e 3ª Séries do Ensino Médio Regular;
- 1ª 2ª e 3ª séries do Ensino Médio Inovador;
- Módulos I, II e III do Ensino Médio da Nova Educação de Jovens e Adultos;
– Módulo I do Projeto Autonomia Ensino Médio (Não Seriado);
- 1ª 2ª e 3ª séries do Ensino Médio Normal (Formação de Professores em horário integral).
– 6º, 7º, 8º e 9º Anos do Ensino Fundamental Regular;
- Fases VI, VII, VIII e IX do Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos;
– Módulo I do Projeto Autonomia Ensino Fundamental (Não Seriado);

COMO SE INSCREVER:

O candidato interessado deverá acessar o site www.matriculafacil.rj.gov.br, no período de 29 de outubro a 1º de dezembro de 2013. Na página eletrônica, haverá informações sobre como se inscrever; escolas com vagas disponíveis; idade para se inscrever em cada série ofertada; e como e quando confirmar sua matrícula na escola.

DIVULGAÇÃO:

No dia 19 de dezembro, o resultado da inscrição será divulgado no site www.matriculafacil.rj.gov.br. A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) também enviará email e SMS válidos para os candidatos que se cadastraram corretamente. É importante que você confirme sua pré-matrícula na escola em que foi selecionado no período de 03 a 08 de janeiro de 2014, portando a seguinte documentação:

DOCUMENTAÇÃO:

I – Carteira de Identidade ou documento que a substitua (Certidão de Nascimento ou Casamento) – Original (será devolvida no ato) e CPF, se possuir;
II – Histórico Escolar ou Declaração da última Unidade Escolar em que estudou, constando a série para a qual o aluno está habilitado, ficando o original na escola;
III – Carteira de Identidade e CPF do responsável legal, no caso de menor de 18 anos, original e cópia;
IV – Laudo comprobatório de deficiências declaradas (se for o caso);
V – Comprovante de residência;

RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA:

Se você já é aluno da rede estadual e deseja permanecer na mesma escola, é necessário que seja feita somente a renovação da sua matrícula na sua unidade escolar. Para isso, procure a secretaria da sua escola no período de 17/09 a 17/10/2013.

CRONOGRAMA DA MATRÍCULA 2014


29/10/13 a 01/12/2013
Pré-Matrícula: para os interessados
17/09/2013 a 17/10/2013.
Renovação de Matrícula
19/12/2013

Relação nominal de todos os alunos alocados, disponibilizada na INTERNET –www.matriculafacil.rj.gov.br
19/12/2013
Divulgação da alocação via SMS e e-mail válidos
03/01/2014 a 08/01/2014
Confirmação da reserva de vagas para o Ensino Fundamental e Ensino Médio
15/01/2014
Pré-Matrícula – 1ª fase da segunda alocação– INTERNET -Divulgação do resultado dos candidatos que não foram alocados na 1ª fase  para Ensino Fundamental e Ensino Médio no site www.matriculafacil.rj.gov.br
23/01/2014 a 27/01/2014
Pré-Matrícula –2ª fase - INTERNET -www.matriculafacil.rj.gov.br, aos alunos não alocados, os que não confirmaram e os novos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
29/01/2014 a 31/01/2014
Confirmação da 2ª fase da Matrícula nas Escolas aos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
04/02/2014
Matrícula direto na escola


Veja mais:



NOVA EJA – ENSINO DE JOVENS E ADULTOS

 20/09/2012 - 10:24h - Atualizado em 05/06/2013 - 15:45h 

O que é a Nova EJA?

É a nova política de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Ela foi elaborada pela Secretaria de Estado de Educação, em parceira com a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), e será implantada a partir de 2013 em todas as escolas que ofertam EJA no Ensino Médio.

A Nova EJA é a melhor opção para quem tem 18 anos ou mais e quer concluir o Ensino Médio com qualidade e em menos tempo.

O que ela oferece?

A Nova EJA utiliza metodologia e currículo específicos para jovens e adultos, com material didático próprio, recursos multimídia e aulas dinâmicas. Os professores recebem formação específica.

O curso tem duração de dois anos, divididos em quatro módulos, um por semestre. Dois módulos terão disciplinas com ênfase em Humanas e os outros dois com ênfase em disciplinas das Ciências da Natureza. Cada módulo tem um número reduzido de disciplinas: mínimo de cinco e máximo de sete. Em todos os módulos, o aluno terá Língua Portuguesa e Matemática. A Nova EJA terá um professor por disciplina, como ocorre no ensino regular.

A carga horária diária foi reduzida para se adequar às necessidades do público de jovens e adultos. As aulas são presenciais, de segunda a sexta-feira. Por dia, o aluno terá três horas e vinte minutos de aula.


Cícera Maria

domingo, 27 de outubro de 2013

Uma mãe com Alzheimer



Já falei aqui sobre essa doença que acomete as pessoas e ainda não se sabe por que ou como acontece, apenas que vai destruindo os neurônios, a parte do cérebro que controla a memória, controla todas as ações básicas. A pessoa começa cometendo pequenos deslizes de memória, esquecendo uma coisa aqui, outra ali. A princípio sem muita consequência, muitas vezes até rende umas risadas. Mas esta situação vai piorando e as pessoas vão se esquecendo, do nome de alguém que muito ama, do rosto dela, se esquece se já tomou banho, se já comeu, onde está. O triste é que a própria pessoa percebe quando isso começa a atrapalhar sua vida e fica assustada, mas triste ainda é que aqueles que a rodeiam se no início achava graça, geralmente fica chateada, sem paciência e não aceita que ela esteja assim. Como muitas vezes essa situação começa transitórias, com momentos em que parece que está tudo bem seguido de outros completamente estranhos, há algumas brigas, não por parte de quem sofre da doença, mas de quem a rodeia impaciente brigando dizendo coisas como: “Pare com isso! Você sabe muito bem o que está fazendo, só quer me aborrecer!” e muitas coisas que na verdade só reflete o medo dela em relação a tudo que está presenciando.
Aos poucos a pessoa acometida desta doença praticamente some dentro de si, é como se morresse sem morrer.

Esta carta abaixo é de uma mãe para sua filha. Ela está sendo acometida pela doença e demonstra que sabe disso e sabe o que virá pela frente, mas não pode impedir e teme o sofrimento e o medo da filha... 

***


Carta de uma mãe com Alzheimer para sua filha 

Querida filha, escute com atenção o que tenho para falar. O dia que esta doença se apoderar totalmente de mim e eu não for mais a mesma, tenha paciência e me compreenda. Quando eu derrubar comida sobre minha roupa e esquecer como calçar meus sapatos, não perca sua paciência. Lembre-se das horas que passei lhe ensinado essas mesmas coisas. Se ao conversar com você repito as mesmas palavras e você já sabe o final da historia, não me interrompa e me escuta. Quando era pequena tive que contar-lhe mil vezes a mesma historia para que você dormisse. Quando fizer minhas necessidades em mim, não sinta vergonha nem fique brava, pois não posso controlar-me. Pense em quantas vezes, quando era uma menina, te limpei e te ajudei quando você também não podia controlar-se. Não se sinta triste ao me ver assim. É possível que eu já não entenda suas palavras, mas sempre entenderei seus abraços, seus carinhos e seus beijos. 


Te desejo o melhor para sua vida com todo o meu coração.

 Sua mãe. 

Cícera Maria

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Biografias não autorizadas

Debate sobre biografias não autorizadas divide artistas, editoras e juristas

23/10/2013 - 6h53
André Richter e Bruno Bocchini
Repórteres da Agência Brasil
Brasília e São Paulo – A polêmica sobre as biografias não autorizadas colocou em lados opostos artistas e editoras de livro. O debate sobre o tema está presente também no meio jurídico, envolvendo advogados e juristas.  
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso defende que sejam estabelecidos os casos em que as biografias podem ser editadas sem autorização da pessoa retratada ou de seus parentes. Na avaliação do ex-ministro, fatos relacionados à vida privada de artistas e cantores, por exemplo, demandariam autorização. No entanto, segundo Velloso, no caso de pessoas que exercem funções públicas, como políticos, a autorização deveria ser dispensada.
“A publicação pode trazer sofrimento à pessoa. A Constituição garante o direito à privacidade. Não é censura prévia. Não se trata de imprensa, trata-se da obra da vida de uma pessoa. A pessoa tem direito de não ver publicadas questões da sua privacidade”, disse Velloso à Agência Brasil.
Em ação no STF, a Associação Nacional dos Editores de Livros (Anel) contesta o Artigo 20 do Código Civil. O artigo diz que "salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da Justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas". A entidade argumenta ser censura prévia depender da autorização de uma pessoa pública para publicar biografias.
Artistas e cantores do cenário nacional têm se manifestado contra a liberação das biografias não autorizadas, alegando direito à preservação da privacidade. Entre eles estão Caetano Veloso, Roberto Carlos e Chico Buarque.
Para o advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira, especialista em propriedade intelectual, é preciso estabelecer uma interpretação constitucional do artigo. “Evidente que se vier uma decisão do Supremo dizendo que é inconstitucional, nós vamos chegar ao mesmo resultado. Acho que não é preciso declará-lo inconstitucional. Basta que se exija uma interpretação constitucional do Artigo 20”, destacou.
Na avaliação de Ferreira, somente se o STF declarar inconstitucional o artigo, o risco de as biografias não autorizadas serem questionadas na Justiça cessará. “A terapia mais radical, o tratamento mais radical [de declarar inconstitucional] afastaria de vez o risco de eventuais objeções de biografias por parte dos herdeiros ou dos próprios biografados”, disse.
O advogado defende, em casos de ofensas ou erros nas biografias, que o biografado ou a família solicitem pedido de danos morais ou retificações. “Acho que se a biografia tiver erros, ofensas ou coisas desse tipo, não se proíbe a biografia. Os atingidos é que tomem depois as medidas que julgarem adequadas, reclamando danos morais ou retificações”.
Edição: Carolina Pimentel
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil.

Cícera Maria

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A RUA MAPENDI - TAQUARA - NAO TEM PLACAS SINALIZADORAS DIZENDO QUE É PROIBIDO ESTACIONAR

ESTAS FOTOGRAFIAS, MOSTRAM A RUA MAPENDI



EU NÃO VEJO NENHUMA PLACA DE PROIBIDO ESTACIONAR



SE ALGUÉM VIR ALGUMA PLACA DESTA
APONTE-A
SE NÃO TEM PLACA DE PROIBIDO, PODE ESTACIONAR?
OS CARROS AÍ ESTACIONADOS PODEM SER MULTADOS?





CÍCERA MARIA


sábado, 21 de setembro de 2013

Heróis da resistência: portadores de HIV que sobrevivem por anos


Heróis da resistência: portadores de HIV que sobrevivem por anos

Os cientistas estão querendo saber por que muitas pessoas infectadas pelo vírus HIV conseguem viver anos sem a doença se manifestar.


Os cientistas querem saber o que essa gente tem de tão especial para deixar o vírus acuado por um tempo muito maior do que o de costume. Por enquanto, há poucas pistas. Mas as pesquisas poderão revelar um contragolpe fatal do organismo para derrotar a mais terrível doença do mundo atual.
Por Lúcia Helena de Oliveira, com a colaboração de Patrícia Logulo, Chris Delboni, Mariela de Castro Santos, Luiz Americano e Rossana Laurell.
Em novembro de 1986, o universo do assistente social Gerson Winkler foi arrasado pelo vírus da Aids. O papel com o timbre de um renomado laboratório acusava que o HIV causador da doença estava escondido no sangue desse gaúcho de, então, 27 anos. Logo veio uma aposentadoria por invalidez, mandando para o espaço um ótimo emprego numa empresa de informática. Os médicos, por sua vez, eram categóricos: para eles, o paciente só sobreviveria uns seis meses. Sem perspectivas, Winklervendeu tudo o que tinha, do carro ao apartamento. Divorciado, disse adeus às filhas pequenas e partiu para o sonho de uma volta ao mundo. Só que a viagem acabou, o dinheiro acabou e Winkler voltou com saúde de ferro para o Rio Grande do Sul. Ainda assim, ficou esperando a morte, que talvez estivesse atrasada. Passado um ano inteiro, nada. “Tive, aí, uma certeza: iria morrer sim, mas de fome, se continuasse parado, sem emprego”, diz ele, já com nove anos de resistência contra o HIV.
Como 5% dos contaminados pelo temível vírus da Aids, Winkler é considerado um long-term non-progressor (LTNP), definição inglesa para os indivíduos soropositivos em que a doença não progride mesmo após um longo período de infecção pelo HIV. “São organismos absolutamente saudáveis, em que nem sequer as células defensoras do sistema imunológico apresentam qualquer alteração”, explica Anthony Fauci, do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos. “E, no entanto, o vírus está lá, dentro deles”, inquieta-se o especialista, quase impaciente com a charada. Hoje, os casos não-progressivos são, de fato, a peça mais intrigante no quebra-cabeças da Aids.
No início dos anos 90, cientistas ingleses descobriram africanos com mais de dez anos de contaminação pelo HIV sem qualquer sintoma de falência imunológica. Na época, cogitou-se que algo — um componente genético — beneficiaria os soropositivos negros da África. Mas o tempo mostrou que a resistência à Aids não é privilégio de uma raça. Alguns dos recordistas mundiais na luta contra o HIVforam encontrados na Califórnia, Estados Unidos, graças a um estudo anterior sobre a hepatite B,doença do fígado que é sexualmente transmissível.
Ainda na década de setenta, a médica americana Susan Buchbinder, do Departamento de Saúde Pública de São Francisco, passou a coletar o sangue de mais de 6 700 homossexuais para investigar a incidência de hepatite nessa população. Por sorte, as amostras foram congeladas e quando a Aids explodiu, quase dez anos depois, a especialista resolveu dar uma nova examinada no material que estava armazenado. Assim, ela provou que muitos de seus antigos voluntários já tinham o HIV antes de 1980, quando a Aids nasceu oficialmente. “E parte deles continua passando bem”, garante a médica. “Conheço gente saudável que é portadora há dezoito anos.”
No começo, os cientistas rotularam esses indivíduos de “sobreviventes” da Aids. Só recentemente surgiu a definição de paciente não-progressivo, que é muito mais exata: “Sobrevivente pode ser quem vive muitos anos, apesar de doente”, justifica o pesquisador americano Anthony Fauci. “E, no caso, estamos falando de pessoas nas quais os males relacionados à Aids nem sequer aparecem durante um longo período.”
A existência de organismos capazes de combater o HIV por muito tempo é mais do que mera curiosidade científica. “Se desvendarmos seus truques, poderemos reproduzir essas estratégias no corpo de quem tende a morrer depressa por causa da doença”, diz Peter Hawley, diretor da Whitman-Walker, a maior clínica para tratamento da Aids em Washington, capital dos Estados Unidos.
Os cientistas partem de duas teorias para explicar o fenomenal talento para briga de alguns infectados. “Neles, na maioria das vezes, as células de defesa são mais ativas”, observa Mark Fineberg, outro pesquisador do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos. Ou seja, o sistema imunológico é capaz de golpear com maior rapidez e eficiência tanto o próprio HIV quanto os agentes de outras infecções.
A segunda teoria é a de que certos subtipos do HIV são adversários fracos — vagarosos no ataque e facilmente intimidados por células de defesa competentes. A fragilidade do inimigo deve ser provocada por defeitos genéticos. “É provável que o segredo seja a combinação dos dois fatores — um sistema imunológico bem dotado e um vírus menos perigoso”, pensa Fineberg.
A princípio, qualquer soropositivo é saudável e capaz de reagir a gripes, resfriados, estresse e outros problemas do dia-a-dia como quem não tem o vírus. O que difere os não-progressivos de outros infectados é que eles conseguem manter a saúde por muito mais tempo. Seu prazo limite, porém, a ciência ainda desconhece. Por enquanto, os pesquisadores procuram peculiaridades no organismodessa gente.
Exames revelam que, no corpo dos soropositivos resistentes, a quantidade de HIV é bem menor — menos de metade do que se encontra na maioria dos portadores. “Conseqüentemente, a atuação deles também deve ser branda”, raciocina a infectologista carioca Cyntia Alves Pereira de Souza.
Além disso, nos nódulos linfáticos dos soropositivos que desenvolvem a Aids relativamente depressa, osvírus praticam atos de vandalismo. Os estragos são notados por meio de microscópio antes dos primeiros sintomas maléficos. “Nos pacientes não-progressivos é diferente”, garante o americano Anthony Fauci. “Essas estruturas, onde os vírus se instalam, ficam quase preservadas.”
Até agora, a melhor descoberta é que nesses indivíduos uma outra célula defensora, conhecida por CD-8, pode frear o avanço do vírus, liberando um grande número de moléculas inibidoras. Cerca de 160 pesquisadores do mundo inteiro procuram a chave química capaz de acionar essas células. Quando ela for encontrada, poderá ser criada uma vacina terapêutica — incapaz de prevenir a contaminação peloHIV, mas com o poder de imunizar quem já estiver infectado. Então, todos os soropositivos do mundo ( só no Brasil, eles são 500 000), ganhariam a resistência da batalhadora minoria não-progressiva.
Dois fatores prejudicam a investigação dos organismos lutadores. Um deles é que nem sempre os soropositivos sabem quando se infectaram, dificultando a garimpagem de casos não-progressivos. O outro fator é a falta de similaridades entre esses casos. No início, desconfiou-se que a inibição do HIVera privilégio de pacientes jovens — mas existem soropositivos resistentes de todas as idades. Os pesquisadores arriscaram, então, analisar a forma de contágio que, no entanto, também não parece ser importante.
Segundo dados do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, os não-progressivos típicos são o retrato de um bom moço da geração saúde. Cerca de 90% deles praticam exercícios três vezes por semana, quase não bebem álcool e mantêm uma dieta equilibrada. Metade evita tomar remédio por qualquer bobagem. E 80% jamais tragaram um cigarro. Outros estudos apontam que são pacientes menos ansiosos e mais otimistas.
“É complicado apontar a influência das emoções”, diz a infectologista Walkyria Pereira Pinto, professora da Universidade de São Paulo. “É provável que uma boa qualidade de vida até contribua, mas não é determinante da sobrevivência.” Na opinião da médica, só a boa alimentação faz sentido: “Umorganismo subnutrido reage mal a qualquer infecção.”
Na realidade, convive-se melhor com o HIV hoje do que no início da epidemia. As primeiras vítimas dadoença sobreviviam apenas dois ou três anos após a contaminação. Atualmente, nos países avançados, a média de sobrevivência é oito anos, sendo que ela tende a aumentar com novos arsenais terapêuticos. “Temos mais informações sobre o comportamento do vírus”, afirma o médico paulista Dráuzio Varella. Ele não tem dúvida de que é preciso evitar a reinfecção, o que é um conceito novo. “Mesmo casais em que ambos são soropositivos não podem abandonar o uso de preservativos nas relações sexuais”, alerta. “Às vezes, um descuido fornece a dose extra de HIV que faltava para se manifestar a doença. Ou, então, o portador adquire uma forma do vírus mais violenta.”
É bom que se comemore a vida cada vez mais longa dos soropositivos. Mas, na mesma proporção em que a sobrevivência deles aumenta, crescem os riscos de transmissão. No mundo inteiro já foram registrados mais de 986 000 episódios de Aids. Desses, 71 110 ocorreram no Brasil. “Cerca de quatro mil pacientes são jovens entre quinze e dezoito anos de idade”, conta a médica Lair Guerra de Macedo, que dirige o Programa Nacional de Combate à Aids. Metade das vítimas brasileiras contraiu a doença em relações sexuais. A contaminação pelo sangue representa 34,7% da incidência, enquanto 2,6% dos contágios são de mãe para filho.
No entanto, as campanhas preventivas continuam raras e de gosto duvidoso. E, uma vez consciente da importância do uso de preservativos, o brasileiro paga caro: a camisinha nacional custa quase um dólar, enquanto o preço nos países avançados é a metade disso. No Japão, onde cada cidadão ganha em média dez vezes mais do que o brasileiro, a camisinha custa dez vezes menos. “Desse jeito, fazer prevenção é como anunciar carro importado para miserável”, critica Dráuzio Varela. “A epidemia continua descontrolada.” E, se o descoberta de portadores não-progressivos é um alento, a realidade da Aids ainda é terrível para a maioria dos infectados.
Para saber mais:
Aids hoje
(SUPER número 7, ano 6)
Aids a 1% da cura
(SUPER número 10, ano 10)
Há muito tempo, eles carregam o HIV. E passam bem
Força no trabalho
Trabalhar é a válvula de escape do gerente de treinamento João Cristino da Silva, 35 anos, dez deles carregando o HIV. Raramente ele é encontrado em São Paulo, porque orienta o atendimento numa rede de lojas de conveniência espalhadas pelo país. Jamais comunicou à empresa que é portador. “Mas todos devem saber, porque já dei entrevistas e participei de campanhas de prevenção na TV”, desconfia.
“Não faz diferença, pois minha postura impõe respeito em qualquer lugar.” O alto-astral, ele acha, também conta: “Só fico triste quando falta dinheiro”.
Exemplo de felicidade
Fanático pelo Grêmio, o assistente social Gerson Winkler, 36 anos, sempre vai ao estádio torcer pelo tricolor gaúcho. Também não perde um Carnaval — “de preferência no Nordeste”. Adora andar de bicicleta nos parques de Porto Alegre, quando não está trabalhando na Secretária Municipal de Saúde. Há dois meses, ele e seus colegas invadiram os motéis da cidade distribuindo camisinhas. Contaminado pelo HIV há nove anos, Gerson quer servir de exemplo também para outros soropositivos: “Podemos levar uma vida normal e cheia de alegria”, ensina.
Contra a expectativa
“Peguei o HIV aos vinte anos, vivendo um grande amor”, conta o jornalista carioca Pedro Paulo Santana. Isso foi há doze anos. Santana entrou em depressão — “mais pela morte do parceiro do que pelo fato de também estar com o HIV”. Para piorar, sua médica na época admitiu que não sabia como tratar a doença. E a avó lhe deu um terno, para vestir um morto distinto. “Já usei a roupa em vários enterros de pessoas que estavam saudáveis quando todos achavam que eu iria morrer”, diz. “Sou a prova de que, em matéria de Aids, tudo é uma grande dúvida.”
Enquanto o bicho dorme
Ela é fotógrafa, tem 36 anos, já passou por três casamentos e há sete meses descobriu-se soropositiva. A curitibana Fernanda Carvalho de Aquino havia resolvido fazer o teste de Aids com o namorado, antes de abolirem o preservativo. O resultado dela deu positivo. O namoro acabou. Mãe de três adolescentes, ela deve ter o vírus há cinco ou sete anos, período em que chegou a engordar. “Tem um bichinho que está dormindo na minha mãe”, explica Lamec, de 11 anos. Enquanto o HIV não desperta, Fernanda trabalha, faz ioga e malha duas horas por dia numa academia.
Convivência com o vírus
Em 1987, o paulistano José Araújo Lima recebeu o resultado positivo de teste de Aids e entrou em pânico: “Viajei para o Japão e para China, onde fiquei quatro anos, fazendo faxina e sendo ajudante de cozinha.” Lá fora, não contou para ninguém que tinha o vírus. Mas tanto segredo era sufocante e ele voltou para o Brasil. Hoje preside o Grupo de Incentivo à Vida (GIV), que apóia aidéticos e soropositivos. “Não estou ansioso pela descoberta da cura. Minha preocupação é viver bem com oHIV”, diz Araújo, com ar tranqüilo.
Entre os recordistas
O artista plástico americano Robert Anderson, 42 anos, já está acostumado a doar sangue para ser estudado em vários centros de pesquisas do mundo. Há dez anos, esse californiano de São Francisco descobriu que era portador do HIV. Mais tarde, reexaminando amostras sangüíneas coletadas em 1979, os médicos confirmaram que Rob está infectado desde aquela época, pelo menos.
Nesses dezesseis anos, porém, nunca teve sequer um resfriado forte. “Antes mesmo de saber que era portador, aprendi a meditar”, diz ele. “Por isso, adoto atitudes positivas.”
As várias faces do mal
Quando altera-se a ordem dos genes do HIV, surge um tipo diferente, com táticas próprias para agredir o corpo humano.
Existem dois subtipos de vírus da Aids, chamados B e C. Durante muito tempo, tentou se descobrir qual deles era mais devastador. Hoje se sabe que tanto um quanto outro podem ter variações tremendamente agressivas. A descoberta mais recente foi realizada por cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Eles notaram que o subtipo C tem facilidade para invadir macrófagos, células de defesa presentes no pênis e na vagina — por isso esse vírus seria mais freqüente em quem se contaminou em relações heterossexuais. Já a maioria dos soropositivos homossexuais masculinos costuma ter o subtipo B, que prefere infectar células chamadas monócitos, presentes na mucosa anal.

FONTE: http://super.abril.com.br/saude/herois-resistencia-portadores-hiv-sobrevivem-anos-459638.shtml

CÍCERA MARIA