terça-feira, 19 de junho de 2012

100 anos de JORGE AMADO



GENTE EM FOCO
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JORGE AMADO
 "Eu sou um escritor de muita sorte.
Eu tive mais da vida do que mereci, do que pedi.
A começar pela companheira que tive, pela minha mulher, pelos meus filhos, pelos irmãos que tenho, gente da melhor qualidade.
Sou um homem muito feliz com a vida."
"Sem pressa, o padre Luiz Gonzaga Cabral foi devolvendo as redações que encomendara aos seus alunos da quarta série primária.
O ano era 1923 e a cena acontecia numa sala do Colégio Antônio Vieira, em Salvador. Após alguns minutos, sobrou nas mãos do padre Cabral uma folha.
Ele dirigiu-se então para a frente da turma e anunciou que leria em voz alta a redação que mantinha consigo, pois o texto, intitulado simplesmente "O mar" - era este o tema do exercício - chamara-lhe muito atenção.
"Este vai ser escritor", sentenciou, convicto, após a leitura. Nem o padre Cabral, nem o tímido porém orgulhoso autor de "O mar", na época com 11 anos de idade, poderiam supor o quanto seria certeira aquela previsão."
( transcrito do Cadernos de Literatura Brasileira)
O primeiro filho de João Amado de Faria e Eulália Leal, nasceu em 10 de agosto, de 1912, na fazenda Auricídia , em Itabuna.
JORGE AMADO, este é o nome daquele talentoso aluno do Colégio Antônio Vieira, que se tornou um dos mais populares escritores brasileiros de todos os tempos.
PRIMEIRA AVENTURA
Quando terminou o período de férias, Jorge Amado se despediu do pai em frente ao colégio, e, ao se certificar de que estava sozinho, em lugar de entrar no colégio, deu meia volta, e simplesmente fugiu.
Durante várias semanas, atravessou o sertão baiano até chegar a Itaporanga, em Sergipe, onde residia seu avô paterno, José Amado. O tio Álvaro, irmão de João Amado, acabou com a aventura do guri levando-o de volta à fazenda paterna.
"Eu acho que aquela fuga teve um papel fundamental na minha vida. Tudo partiu daí. Ela me abriu perspectivas, já que me possibilitou conhecer outros lugares, outras pessoas. As viagens foram sempre uma boa fonte de alimentação da minha obra."
Em 1930 veio para o Rio de Janeiro estudar e travou conhecimento com pessoas importantes da literatura, como Vinícius de Moraes, Otávio de Faria. O livro "Lenita" é editado por A. Coelho Branco Filho.
A ESTRELA COMEÇA A BRILHAR
Em 1931, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, entre os primeiros colocados e, neste mesmo ano a Editora Schmidt publicou seu primeiro romance, O país do Carnaval, com prefácio de Augusto Frederico Schmidt, e tiragem de mil exemplares.
O livro foi muito bem recebido pela crítica e também conquistou grande sucesso de público. Dois anos depois, mais outro livro seu é lançado pela Ariel Editora, do Rio, que publica Cacau, com tiragem de dois mil exemplares com capa e ilustrações de Santa Rosa. Novo sucesso de vendas, o livro esgota-se em um mês.
Em dezembro casou-se com Matilde Garcia Rosa, em Estância, Sergipe. Juntos, eles lançaram o livro infantil Descoberta do Mundo, pela mesma Editora Schmidt.
O ano de 1935 foi marcado por importantes acontecimentos: nasceu a primeira filha Eulália Dalila Amado, o livro Cacau é publicado em Buenos Aires, sendo o primeiro de seus livros a ser traduzido.
Logo em seguida Cacau e Suor foram lançados em Moscou. E, para completar este rico ano de 1935, Jorge Amado formou-se em Direito.
O GOLPE E SUAS CONSEQÜÊNCIAS NA LITERATURA
Seus ideais ligados à luta contra as diferenças sociais e a conseqüente ligação com partidos políticos de esquerda levaram Jorge Amado a sofrer sua primeira prisão, no Rio, em 1936, por motivos políticos, acusado de participar do levante chamado de "Intentona Comunista", ocorrido em novembro do ano anterior, em Natal.
A abundância de fatos tristes e alegres acontecendo ao mesmo tempo na vida do escritor é uma das características de sua trajetória, e o livro Mar Morto, neste mesmo ano, recebeu o prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras.
Em 1937, viaja pela América Latina e mais tarde vai aos Estados Unidos. Quando voltou ao Brasil, chegando a Belém, foi avisado pelo escritor paraense Dalcídio Jurandir do golpe de Getúlio Vargas e foi obrigado a fugir para Manaus, mas lá foi preso.
Seus livros, foram queimados em plena Salvador por determinação da Sexta Região Militar, por serem considerados subversivos, entre eles Capitães da Areia.
Capitães da Areia, escrito há mais de sessenta anos, aborda um tema que é atualmente um dos maiores problemas sociais do país. Jorge Amado não fazia idéia de que aquela comovedora história antecipava a grande tragédia de hoje.
"Com o tempo, fui acompanhando o agravamento da situação dos nossos meninos, mas na época em que lancei o romance eu não tinha consciência de que ali estava um problema que lamentavelmente se agravaria tanto", lastima-se.
Em 1938 foi libertado, mudou-se para São Paulo e morou com Rubem Braga, por pouco tempo, pois logo no ano seguinte já estava de volta ao Rio assumindo intensa atividade política.
Foi em 1941 que resolveu escrever o livro sobre a vida de Luiz Carlos Prestes, com a intenção de conseguir a anistia do jovem revolucionário.
O livro só foi publicado em 1942, mas em espanhol, em Buenos Aires, e vendido, de forma clandestina, aqui no Brasil.
Jorge Amado voltou ao Brasil, e foi preso em Porto Alegre e, depois de passar pelo Rio, foi enviado pra Salvador, onde ficou confinado.
Dois anos depois desquita-se de Matilde.
PRIMEIRO ENCONTRO
Em janeiro de 1945, num jantar na boate Bambu, conheceu o grande amor de sua vida e sua grande companheira até hoje, Zélia Gattai.
Em julho do mesmo ano, os dois já moravam sob o mesmo teto.
Com 15.315 votos foi eleito deputado federal pelo PCB - Partido Comunista Brasileiro - assumiu o mandato em 1946 na Assembléia Constituinte, e ficou morando na Capital Federal, no Rio de Janeiro.
As emendas de sua autoria sobre a liberdade de culto religioso e a que dispõe sobre direitos autorais são aprovadas.
Em 1947 nasceu o filho João Jorge. O PCB teve o registro cancelado em 1948. Jorge Amado teve seu mandato cassado, seus livros e todos os seus trabalhos literários foram considerados subversivos.
Numa atitude voluntária, partiu para o exílio em Paris. Enquanto isso, sua casa no Rio era invadida pelos agentes federais que confiscaram todos os documentos, livros e fotos.
As coisas não corriam como Jorge Amado idealizara ao longo de sua carreira política e, hoje, ele analisa as suas idéias com determinação, mas sem radicalismo:
"Tive muitas hesitações, o tempo todo. Deus me livre de dar a impressão de que faço algo sem hesitar, sem medo de errar. Tenho muito medo de errar e com certeza errei muito. Só que procurei me manter sempre dentro de uma mesma rota. As maiores esperanças, como o socialismo, não sucumbiram. Eu continuo acreditando que haja possibilidade dos ideais de igualdade social avançarem."
Logo após a invasão a sua casa, Zélia e o filho João Jorge partiram para Gênova, Itália, e depois foram com Jorge Amado morar em Paris.
Foi nesta ocasião que o escritor travou amizade com Jean-Paul Sartre, Picasso e outros ilustres da literatura e da arte mundial.
Na Polônia participou do Congresso Mundial de Escritores e Artistas pela Paz.
As aproximações e as amizades que se concretizaram com as célebres figuras daquela época, trouxeram-lhe bons momentos e boas influências:
"Eu me sentia muito à vontade com todos eles. Me sentia natural, mas ao mesmo tempo orgulhoso de conviver com eles. Todos eram sobretudo muito agradáveis. E eu só pude me enriquecer, em todos os sentidos, estando ao lado daquelas pessoas..."
A experiência do exílio para o nosso grande escritor também é encarada de forma positiva:
" ...O exílio limita, mas existe nesta situação uma coisa muito positiva também. A gente não pode dizer apenas: "Eu estive exilado, foi uma desgraça". É falso. Até mesmo para suportar você acaba procurando tirar vantagens daquela situação... E na volta a gente vê um país engrandecido, sempre, certamente. A distância engrandece..."
"Eu sempre procurava pensar que a ditadura era passageira. Por mais largo que fosse o tempo de duração dela, eu me esforçava para lembrar que ela não continuaria se impondo ao país pelo resto da vida."
Por motivos políticos, em 1950 o governo francês expulsou o escritor e sua família do país.
A família se mudou então para Dobris, Tchecoslováquia, no castelo da União dos Escritores.
Em 1951, escreveu o romance tripartido Os Subterrâneos da Liberdade (Os ásperos tempos, Agonia da noite e A luz no túnel).
No Brasil, o livro O mundo da paz, é editado pela Editorial Vitória, do Rio, pelo qual Jorge Amado foi processado e seria enquadrado na lei de segurança.
Em compensação, nasceu em Praga sua filha Paloma. E o autor recebeu o prêmio internacional Stalin, em Moscou.
Voltou ao Brasil com a família, em 1952, para o apartamento do pai, no Rio de Janeiro. Seus advogados João Mangabeira e Alfredo Franjam fizeram sua defesa no processo motivado pelo livro O mundo da paz.
O juiz responsável pelo caso arquivou o processo, alegando que o livro "é sectário e não subversivo".
Quase todos os acontecimentos na vida do nosso Jorge Amado apresentam contrastes de alegria e tristeza; foi assim que nem saboreou a vitória no processo.
O escritor foi informado de que estava proibido de entrar nos Estados Unidos e que seus livros também foram vetados, por causa da lei anticomunista, naquele país.
Em 1953, viajou para Europa, Argentina e Chile. Mas se sentiu obrigado a voltar ao Brasil para rever o amigo Graciliano Ramos, Presidente da Associação Brasileira de Escritores, quando soube que ele estava doente. O amigo morreu pouco depois da sua chegada.
Jorge Amado fez então o discurso de despedida à beira do túmulo de Graciliano, a quem substituiu na cadeira da Presidência.
A ESTRELA CONTINUA A SUBIR
Petrópolis foi o lugar escolhido para morar e escrever Gabriela, Cravo e Canela, em 1959. O livro foi publicado em agosto e os primeiros 20 mil exemplares se esgotaram em apenas duas semanas, mais de 50 mil exemplares foram vendidos até dezembro.
Gabriela conquistou diversos prêmios entre eles o Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro; Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e Luiza Cláudio de Souza, do Pen Club. Gabriela Cravo e Canela ultrapassou o número de 100 mil exemplares vendidos.
Na sua coleção de troféus e títulos ele guarda o de Obá Orolu, um dos mais altos do candoblé já concedidos pelo Axé Opô Afonjá. "Obá representa um dos 12 ministros de Xangô" ensina Jorge Amado.
Sobre a realidade e a ficção, em suas obras ele nos afirma: "Convivem sempre, não é? Uma coisa nunca está separada da outra. Elas se encontram, se desenvolvem juntas e assim seguem em frente. Nesse sentido, eu não acredito na idéia de uma ficção pura."
Com seu fôlego imbatível, ele fundou a Academia de Letra de Ilhéus naquele produtivo ano de 1959.

VESTINDO O FARDÃO
      No dia 6 de abril de 1961, em primeiro escrutínio, Jorge Amado é eleito para a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, que pertencia a Otávio Mangabeira. A posse na ABL acontece no dia 17 de julho. É recepcionado por Raimundo Magalhães Jr.
Pra confirmar que nada na vida desse nordestino acontece isoladamente, no mesmo mês, estreou na TV Tupi do Rio de Janeiro, a adaptação de Gabriela feita por Antônio Bulhões de Carvalho e com direção de Maurício Sherman. Janete Vollu de Carvalho fez o papel da Gabriela e o personagem Nacib coube a Renato Consorte. De quebra, a Metro Goldwin Mayer comprou os direitos de adaptação de Gabriela para o cinema.
FAMA E O SEU LADO BOM
Tais fatos lhe trouxeram uma grande soma de dinheiro.
Foi assim que ele comprou um terreno em Rio Vermelho, na periferia de Salvador e começou a construir a sua casa.
Tempos depois, conseguiu recomprar do estúdio cinematográfico americano seus direitos sobre o romance Gabriela.
O maior sucesso do escritor na TV, aconteceu em 1975, com a adaptação de Walter George Durst do romance "Gabriela, Cravo e Canela", levada ao ar pela Rede Globo, com direção de Walter Avancini. Sônia Braga interpretou Gabriela e Armando Bogus foi o Nacib.
Jorge Amado nos fala sobre as adaptações de seus romances para a TV:
"Em geral, não assisto. Isso porque eu acho que qualquer adaptação de obra literária é uma violência contra o autor. Eu aceito que meus livros sejam adaptados até porque isso ajuda a difundi-los - as telenovelas têm uma popularidade imensa. Mas é uma violência. Gabriela, por exemplo. Eu parei de ver no terceiro ou quarto capítulo porque eles fizeram o Nacib saber que não era brasileiro. No livro ele nunca descobre isso. Eu me senti ofendido. Foi pior do que estabelecer uma ascendência italiana para ele. Para não passar por essas coisas, agora eu prefiro nem começar a ver as adaptações."
"Dona Flor e Seus Dois Maridos", filme de Bruno Barreto, com Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça, teve sua estréia no cinema em 1976. Após três meses de exibição, o filme bateu recorde de bilheteria: dez milhões de espectadores.
No embalo do sucesso, no ano de 1976, começou a escrever na Bahia, "Tieta do Agreste", que só foi concluído em Londres, em 1977, com enorme campanha publicitária.
Jorge Amado fala sobre a necessidade que as pessoas têm de ler romances e a necessidade que ele tem de escrever:
"Elas precisam sair da realidade estreita em que vivem e se lançar numa coisa mais ampla. O romance é uma oportunidade para isso."
"A gente não escreve porque quer, escreve porque a idéia se impõe".
"O autor, no início, não conhece bem seus personagens, não sabe do que eles são capazes. O personagem é concebido e realizado aos poucos. Chega então uma hora em que ele se impõe e não fica mais na mão do autor. Ele ganha vida real, como uma pessoa mesmo, e é preciso respeitar isso."
O escritor afirmou ainda: "Se o romance presta e o romancista é capaz, quem comanda o romance é o personagem e não o autor."
No dia 13 de maio de 1978 Jorge Amado e Zélia Gattai celebram a cerimônia oficial de casamento na casa do pintor Calasans Neto, na tão cantada Itapuã.
NA SAPUCAÍ
Como não poderia deixar de ser, foi enredo da Escola de Samba Império Serrano, em 1989, com "Jorge Amado, Axé, Brasil". Jorge Amado participou do desfile, na Marquês de Sapucaí, levantando a avenida em total empolgação.
Em 1992, a rede Globo apresentou a minissérie Tereza Batista , tendo Patrícia França como protagonista. Mais um sucesso para sua biografia de escritor.
O ano de 1992 foi marcado por inúmeras homenagens pelos seus 80 anos, em todo o Brasil, mas principalmente na Cidade de Salvador, que apresentou debates, exposições e diversos shows no Pelourinho. A Fundação Casa de Jorge Amado publicou o livro "Jorge Amado: 80 Anos de Vida e Obra". Edição preparada por Maried Carneiro e Canelas Rubim. Sua filha Paloma, e Pedro Costa ficaram responsáveis pela revisão.
Em julho de 1996, foi a vez de comemorar os 80 anos de Zélia que acumulou ao longo do casamento o papel de mulher, de digitadora, de crítica e de colaboradora de suas obras, além de se tornar colega de profissão, pois revelou-se também uma conceituada escritora.
Em outubro do mesmo ano, foi submetido a uma angioplastia, coroada de sucesso e marcada pela mobilização nacional. Todos os santos católicos, e todos os ritos religiosos afro-brasileiros, do candomblé à umbanda, foram evocados.
Ao sair do hospital o escritor, ainda convalescendo, declara com energia: "Em breve retomarei as minhas atividades."
Jorge Amado mostra sua maneira de pensar sobre a convivência com o sucesso, a manifestação popular e como tudo isso interfere na sua vida particular:
"Tem o lado bom, porque você sempre se sente amparado. Agora mesmo, tive esse problema no coração e me chegaram caixas e caixas de remédios do Brasil todo, mandadas por pessoas simples, que só queriam me ajudar. Eu sou muito sensível a isso. Mas, esse reconhecimento também é algo que perturba bastante - isto de saber que qualquer coisa que eu disser ou fizer terá uma conseqüência maior, essa sensação de que os olhos de muita gente estão voltados para você. No final das contas, isso limita muito minha liberdade."
O romance Tieta do Agreste também virou tema de carnaval. Jorge Amado e Zélia assitiram de camarote, na Praça do Campo Grande, o desfile do bloco Amigos do Amado Jorge, tendo a frente o grande amigo e compositor Caetano Veloso.
A IMPORTÂNCIA DO PRÊMIO NOBEL
O mais popular escritor brasileiro comenta sobre literatura e dá seu depoimento sobre o Prêmio Nobel de Literatura:
"O Prêmio Nobel tem muita fama, mas essa coisa de que tem importância é muito relativa. ...O Brasil já devia ter tido o Prêmio Nobel há muitos anos. Alguns brasileiros morreram sem ter ganho o Prêmio Nobel, o que foi uma grande injustiça.
Eu me bati por Drummond a vida toda. Gilberto Freyre merecia o Prêmio Nobel, Guimarães Rosa, Érico Veríssimo, todos estes quatro nomes que estou citando mereciam ganhar o Prêmio Nobel, e estou falando de gente mais recente.
Acho que o Brasil merecia, já devia ter tido, e mais dia, menos dia, terá, não serei eu, certamente, sempre achei esse negócio, do meu ponto de vista, uma chatice.
Tem gente que me vem e diz: e o Prêmio Nobel? Cadê? Se eu fosse membro da Academia de Ciências da Suécia, não votaria em Jorge Amado. Eu acho que não mereço.
É verdade. É o que acho. Agora, a literatura brasileira merece, isso é outra coisa. Eu sou um modesto escritor baiano, um modesto romancista baiano, e um romancista de muita sorte, não nego a realidade.
Conhecido mundialmente, sou traduzido em 48 línguas, com um público na Itália enorme, um público de língua espanhola enorme.
Eu sou um escritor de muita sorte. Eu tive mais da vida do que mereci, do que pedi. A começar pela companheira que tive, pela minha mulher, pelos meus filhos, pelos irmãos que tenho, gente da melhor qualidade.
Sou um homem muito feliz com a vida."
RECADO AO JOVEM ESCRITOR
O romancista brasileiro, um dos mais lidos em seu país e no mundo, dá seu recado ao jovem candidato a escritor que almeja um bom futuro literário:
"Busque a verdade. Isso não quer dizer que você acertará na verdade sempre. Pode até não acertar nunca. Mas não deixe de ir atrás dela. E conte as coisas como elas são. Eu sou um contador de histórias, não sou outra coisa.
Eu venho e conto a minha história. Aquilo que eu sei e como sei. Isso é o que importa. Não seja demasiado ambicioso. Escrever exige muito do escritor e nem assim ele consegue fazer a coisa como desejaria."
Maria de Lourdes Micaldas
Fontes: Cadernos Literários da Literatura Brasileira
Instituto Moreira Salles, pesquisa na internet e jornais
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CICERA MARIA                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

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