domingo, 24 de junho de 2012

ESTACIONAMENTO GRÁTIS EM SHOPPING!




Enfim a lei de gratuidade de estacionamento em shopping’s – LEI ESTADUAL Nº 1209/2004 -  foi aprovada e já está em vigor. As diretorias dos shoppingn’s estão cientes do vigor da lei, porém orientam aos caixas a se fazerem de surdos e mudos e  apenas liberarem sob solicitação do cliente. OU SEJA, SE VOCÊ NÃO SABE, PAGA E ELES RECEBEM SEM DIZEREM NADA. Para liberação, é necessário que o valor da compra no shopping onde estacionou seja 10 vezes maior que o valor do estacionamento. Exemplo: Se o valor do estacionamento é de R$3,00 (três reais) e você gastou R$30,00 (trinta reais) no shopping, com qualquer coisa, alimentação, roupa e outros. Exija o cupom fiscal e apresente ao caixa do estacionamento. Eles terão que carimbar e validar o ticket,sem você precisar gastar nada mais.
Espalhem a informação, pois os shopping’s jamais farão publicidade disso. A não a gente,...claro!  Veja a imagem acima.


Cícera Maria

Paraguay: Un golpe largamente planeado


Un Parlamento en manos de los viejos partidos oligárquicos, un Poder Judicial funcional al capitalismo mafioso y un Presidente débil pero que acabó con seis décadas de reinado colorado’ el plan de un golpe de Estado soft, al estilo del que en Honduras sacó del poder a Manuel Zelaya en 2009, estaba desde hace años a la espera del momento justo.
Justamente a fines de 2009 -a un año de la asunción de Fernando Lugo- se comenzó a hablar de un juicio político por parte del Congreso, en el que el Presidente casi no tiene representación, en complicidad con el vicepresidente Federico Franco, del Partido Liberal Radical Auténtico. En ese entonces escribimos un artículo – Paraguay, ¿una nueva Honduras? www.rebelion.org/noticia.php?id=94901 - en el que dijimos: “Posiblemente, la derecha paraguaya haya aprendido de los gorilas hondureños que no es bueno sacar a Lugo en pijama, de madrugada, y enviarlo a algún país vecino en un ‘avión pirata’, pero eso no conduciría necesariamente a dejar de lado sus ambiciones desestabilizadoras sino, simplemente, a ser más cuidadosos”.
La política luguista del “Mbytetépe poncho jurúicha” (ubicarse en el centro, como la boca del poncho) no ahuyentó a los fantasmas que la burguesía paraguaya se hace sobre un tránsito de Paraguay hacia el “comunismo” de Chávez, Evo y Correa. En ese entonces, la razón en la que la derecha fundamentó el pedido de juicio político era tragicómica: que Lugo había afirmado que los ricos se oponen al proceso de cambio.
Lugo dijo exactamente: “Los que genuinamente quieren cambiar el país son los que no tienen cuentas bancarias, son los que no salen cada día en las páginas sociales de la prensa… Los que quieren seguir mirando el pasado en sus privilegios’ en defensa de sus cajas de ahorros en bancos internacionales, ellos no quieren cambiar”.
¿Discurso inofensivo? Puede ser, pero no en Paraguay. Las reacciones fueron insólitas: el ex candidato presidencial Pedro Fadul, del partido Patria Querida, tildó de “criminal” el contenido del mensaje de Lugo debido a su carácter “confrontacional”, que “daña el alma y el espíritu”. Curiosa, en cualquier caso, la capacidad de indignación del “espíritu” de una élite que convivió sin la menor indignación con las peores desigualdades del continente.
Por su parte, el analista Carlos Redil comentaba: “Lugo hizo un discurso incendiario incentivando la lucha de clases y la oposición no podía quedarse callada”. Redil creía, “por ahora”, que no estaban dadas las condiciones para un juicio político. “Por ahora’”.
En ese entonces se conoció un mail del ganadero chileno Eduardo Avilés, residente en Paraguay hace más de 30 años, en el que pedía una contribución entre su pares empresariales para comprar armamento, formar escuadrones e identificar y liquidar comunistas . “Ya es la hora de ponernos los pantalones largos. Hasta cuándo tenemos que esperar para combatir a estos comunistas hijos de puta, que están queriendo destruir nuestro querido Paraguay, como lo hicieron los allendistas en Chile”, decía.
El anticomunismo es moneda corriente en Paraguay. El dictador Stroessner dijo que su país era “el más anticomunista del mundo” junto a Taiwán, uno de sus principales aliados. Los negocios -políticos y monetarios- entre ambas naciones están bien documentados en el apasionante libro El Paraguay de Stroessner, de Rogelio García Lupo, que contiene un largo detalle del anecdotario sangriento de las décadas de reinado del dictador.
Cualquier reforma social, por mínima que sea, activa el anticomunismo latente de una de las más rancias oligarquías de la región. Hacer un simple catastro de las propiedades agrícolas -para no hablar de una reforma agraria- ya es una medida revolucionaria en Paraguay, donde entre terratenientes nativos y brasiguayos (hijos de brasileños nacidos en Paraguay) controlan sus haciendas a punta de escopeta.
El momento de hacer el golpe de Estado llegó tras la masacre de 17 campesinos y policías el pasado 15 de junio. “La constante confrontación y lucha de clases sociales, que como resultado final trajo la masacre entre compatriotas, es un hecho inédito en los anales de la historia desde nuestra independencia hasta la fecha, en tiempo de paz”, decía una parte de los cargos para el juicio político exprés que busca, tras sacar al Presidente, restaurar el viejo orden apenas erosionado por la gestión de Lugo.
www.paginasiete.bo









Qual a consequencia disso para nós? O que isso é importante para os brasileiros?






Presidente brasileira sinalizou que poderá haver sanções contra o novo governo paraguaio: “Disso sai uma consequência”; governo vizinho poderá ser excluído de organismos multilaterais, como Unasul, OEA e Mercosul







No dia de encerramento da Rio+20, a presidente Dilma Rousseff estava visivelmente irritada com a questão paraguaia, que acabou ofuscando a conferência ambiental. Numa rápida entrevista antes do encerramento do encontro, a presidente falou sobre o assunto, sinalizando que o país poderá sofrer sanções de seus vizinhos sul-americanos. “Disso sai uma consequência”, disse a presidente Dilma Rousseff.
Na visão dos diplomatas brasileiros, o que ocorreu no Paraguai foi um golpe branco. O pretexto foi o assassinato de camponeses numa zona rural. Dilma, que enviou o chanceler Antônio Patriota a Assunção, falou sobre a questão democrática no continente. “Nós passamos por um processo muito doloroso de golpe, passamos por um processo de retomada da democracia”, disse a presidente. “Dar valor a ela é algo muito importante”.
No Paraguai, o presidente Fernando Lugo aceitou a decisão do Congresso, que impôs seu impeachment num processo relâmpago, mas pesquisas internas apontam que mais de 65% da população condena a deposição.
Chanceleres de 12 países sul-americanos avaliam a possibilidade de propor a exclusão do Paraguai de organismos multilaterais como a Unasul (União das Nações Sul-Americanas), da OEA (Organização dos Estados Americanos) e do próprio Mercosul. Todas essas entidades têm cláusulas democráticas, que impõem a seus membros o respeito ao devido processo legal. Dilma falou sobre essa hipótese. “Posso dizer o que está previsto no protocolo, que é a não participação nos órgãos multilaterais".
FONTE:http://palanquecapital.com.br/4269/Dilma-Dar-valor-a-democracia-e-importante-/

E vocês, o que entenderam? O que acham?





Atenção!

Após lerem as postagens, escrevam suas opiniões, suas reflexões. Lembrem-se que nao serão aceitos comentários que sejam destrutivos, com palavras de baixo calão, ou ofensas pessoais, etc; estes tipos de comentários  não serão levados em consideração e serão imediatamente tirados,  excluídos.

Sejam mais espertos e participem de forma construtiva, sugerindo algo positivo, ou se não tiverem sugestões, apenas, expressem suas dúvidas e a medida do possível elas serão tiradas ou não conforme seus desejos.

LEMBREM-SE MAIS UMA VEZ: VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA, NUMA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, MAS TUDO ISSO REQUER RESPEITO, AUTO RESPEITO E RESPONSABILIDADE.




Cícera Maria

A POLÍTICA e a EDUCAÇÃO


Precisamos estar atentos ao que acontece ao nosso redor e isso inclui acompanhar noticias a respeito do que ocorre na política. Nós vivemos num mundo em que tudo é ligado como redes intermináveis de relacionamentos e tudo que acontece em uma parte, acaba de alguma forma influenciando outra parte. É natural, é assim na natureza; se as geleiras que ficam lá nos polos começam a derreter, a consequencia imediata será o aumento de volume de água nos mares, rios, lagoas e lagos e isso pode causar enchentes, com a destruição em primeiro momento das cidades próximas ao litoral, a beira de rios, lagoas e... Bom, por aí dar para se ter uma ideia de como tudo estar interligado e é assim com a política. O que essas pessoas fazem lá nos plenários, essas pessoas que você, eu, nós colocamos lá por meio de votos; o que elas fazem nos traz consequencias.
Se eles resolvem aumentar a cobrança de impostos dos agricultores, estes ficam com problemas de pagar, não conseguem plantar e a produção de alimento cai, a consequencia será a falta de ofertas no mercado.  A procura aumenta e não a oferta, ou seja, "a lei da oferta e da procura", se não ha equilíbrio, os preços aumentam e há mais retiradas do banco e... Mais uma vez, o círculo recomeça.
Temos que estar atentos, não pensando  só nos prejuízos, mas nos lucros também. Um povo mais informado, que adquire mais conhecimentos têm mais poder. Será que um dia esse povo brasileiro vai dar valor ao conhecimento, aos estudos tanto quanto for necessário para não deixar se levar por pessoas como estes políticos populistas, que estão ainda no poder?
Veja a notícia abaixo:
 Domingo, 24 de Junho de 2012   |   ISSN 1519-7670 - Ano 16 - nº 699


MÍDIA, POLÍTICA E JUDICIÁRIO

Reflexões sobre a conjuntura política

Por Marlos Mello em 19/06/2012 na edição 699

O país ganhou um novo personagem desde a divulgação da prisão de Carlinhos Cachoeira. Mas ao contrário das novelas e filmes, onde os personagens são fictícios e apenas ocupam o imaginário social das pessoas por um tempo, na vida cotidiana, em tese, deveria ser diferente. Partindo de algumas questões principais queremos refletir sobre a conjuntura política brasileira. As perguntas que motivam essa reflexão são as seguintes: há um desencantamento com a política? O que “move” a política no Brasil? Mídia e política ou mídia e judiciário?
No Brasil, de acordo com os últimos acontecimentos políticos, há uma tendência a acreditarmos que toda a midiatização do caso Cachoeira não resultará em nenhuma ação prática por parte dos órgãos responsáveis pelo controle e fiscalização da gestão dos bens públicos. Esse é um fenômeno que tem sido chamado de desencantamento com a política. Sinceramente, não creio que vivamos uma era de desencantamentos com a política. O que talvez estejamos presenciando é a naturalização da política calcada nas aparências, na onda do vem quem quer, das práticas viciosas de quem já se acostumou a ter o poder nas mãos e acha que pode fazer o que bem entender e ainda se irritar se alguém ousar questionar.
Na minha opinião, há um processo contínuo de liquidação de julgamentos que partem do desvairamento de certos políticos que se juntam a autoridades do poder judiciário, catedráticos de universidades, apresentadores e comentaristas de política e formam uma estranha e poderosa classe de figuras soberbas e tendenciosas que no mundo político, mais do que na vida cotidiana, expressam uma covardia íntima. Trata-se do maior dos males: o conformismo, que é a forma mais vulgar de covardia.
Dispersão da ética
Para certos políticos, juízes, catedráticos, apresentadores e comentaristas, a regra é ser conivente com o determinismo do capitalismo. Para esses, julgar o que é melhor para alguns às custas de todos é muito fácil, pois é nesse processo que os seres humanos são transformados em meros espantalhos determinados por condições materiais inexoráveis. Daí, a base das políticas neoliberais: nada pode atrapalhar o crescimento econômico.
Atualmente a ordem natural da política brasileira é induzir por deduzir a fim de concluir. Porém, o verdadeiro “motor” da desconstrução de valores éticos e morais é o capitalismo moderno, ou seja, a lógica da competição que capturou até os que se diziam incapturáveis ou, possivelmente, disfarçavam muito bem.
Mas há mais do que isso; e gostaríamos de frisar essa parte do texto.
A desconstrução dos valores éticos na política brasileira não foi somente obra dos políticos, embora esses também tenham participado do ataque à democracia. Mas já é tempo de sermos claros e reais em nossos posicionamentos: a dispersão da ética, a competição desenfreada e a soberba de certos políticos está associada à materialização de como a atual política brasileira foi se construindo teoricamente nos laboratórios e departamentos das universidades, nas reuniões promovidas pelos “chefões” do capitalismo burguês e nos porões dos jornais que foram criados para sustentar a opinião dos abastados.
Relação mídia e política
No Brasil, a soberania política está associada/comprometida a um conceito acadêmico e não com a convicção política, ou seja, com a defesa do bem comum, principalmente, no resguardo dos direitos individuais à vida e ao prazer.
A materialização da política está associada a uma questão teórica, e não prática. A formação de políticos tem permanecido alheia à gestão pública e ao debate orgânico sobre os sistemas de estruturação gerencial. Essa contradição entre a formação política e a prática tem se mostrado absolutamente impermeável ao controle social, que deveria ser a “espinha dorsal” do modelo oficial brasileiro registrado na Constituição de 1988. Justamente o modo como se estruturam e são gerenciados os partidos políticos configuram um dos grandes “nós” das mudanças que se espera numa possível e necessária reforma política.
As movimentações de proporções bíblicas de como se formam as figuras míticas da política brasileira aparecem estampadas nas manchetes de jornais e revistas. Para os telespectadores de estômago forte há os canais que foram criados para reproduzir as sessões do parlamento e a própria “CPMI do Cachoeira”, que tem funcionado como uma espécie de vitrine dos políticos dedicados à atividade de provar que estão fazendo mais e roubando menos; uma aventura interessante baseada num princípio malufista: “rouba, todavia, contudo, mas faz”.
A relação mídia e política têm se pautado na proposta da oferta e da procura, mas isso não é de hoje. Há vários relatos em livros e em estudos consagrados que mostram a promiscuidade da relação entre os barões da mídia e os políticos, isto é, quando estes não são os mesmos barões da mídia.
Os agravantes da CPMI
Mas há um fato novo que tem se destacado e pode ser analisado: aparentemente, os barões da mídia estão num profundo “namoro” com a instância judiciária e é dessa relação que tem surgido uma sucessão de mudanças na busca por acomodar as novas forças que se constituem. Com a maioria dos políticos desmoralizados pelos escândalos, toma impulso a onda de denuncismo e oportunismo daqueles que controlam com base no poder da informação.
Retornando à pergunta original: mídia e política ou mídia e judiciário? Com o descrédito da política, cresce a imagem do poder judiciário. Antes, as notícias em relação ao terceiro poder eram mera falta de assunto e os ministros do STF nem eram conhecidos. Mas atualmente a coisa tem sido diferente. Sem dúvida, a instância jurídica (ministros, juízes, procuradores, promotores etc.) ganhou um espaço de visibilidade importante, o que justifica a tese de que os barões da mídia agora andam de mãos dadas com o judiciário. Mas há agravantes nisso tudo; primeiro, o tão aguardado julgamento do “mensalão” e, segundo, a “CPMI do Cachoeira” que corre solta.
Entre as múltiplas realidades da “CPMI do Cachoeira” há uma que se destaca: Cachoeira, que falou muito nas gravações telefônicas, hoje está tímido e quase não fala. Os abastecidos por esse grande esquema de corrupção que envolveu vários personagens das mais diferentes cúpulas e das mais diversas personalidades expressam um silêncio atroz que chama a atenção.
Um período para reflexão e debate
A casa de Cachoeira não era um comitê de campanha. Era uma extensão das suas empresas. Mas ali já estavam trabalhando dezenas de profissionais das mais diversas especialidades, cada qual recrutado de uma forma diferente, tanto advindo de uma contratação da esfera privada quanto da pública. São provas de que para a corrupção não há limites.
Nesse lento e assíduo trabalho de decomposição social da política brasileira tem cabido infelizmente a população a pior parte. A moralidade deixara de guiar-se por princípios isentos de interesses particulares. A virtude não é mais referendada pelo bom gerenciamento da coisa pública, mas pelo cálculo do que é lucrativo aos negócios próprios. Nessa conjuntura, por enquanto, nenhum político recebe de bom grado a fama de corrupto e um sentimento de nostalgia impregna a tão sofrida política brasileira, mas queremos crer que a “angústia” gerada pela decomposição dessa política não seja motivo para tratar a CPMI como um mero infortúnio da contemporaneidade.
Nesse perambular em busca de referências para escrever este artigo, encontramos Kant, que em 1783 sustentou a ideia de que é cômodo para a maioria das pessoas permanecer na situação em que estão e atribuir aos outros a direção de suas vidas. Apesar de clássica, a afirmação de Kant não é por acaso, pois ela nos provoca a sair da mesquinha contemporaneidade e, nesse período que nos coube viver, é fundamental adquirirmos força para enfrentar os desafios da política brasileira, que se encontra conformada ao modelo burguês, que é sempre acompanhado da constatação da impossibilidade de se superar a lógica do mercado.
Encerramos este artigo sem ter uma conclusão a apresentar, mas acreditamos que está se abrindo um período importante para a reflexão e o debate entre aqueles que persistem no caminho da transformação social.
***
[Marlos Mello é psicólogo, Porto Alegre, RS]











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Cícera Maria